segunda-feira, 5 de novembro de 2007

O magnata e Angélica Muller ... nos cinemas


Meus leitores,
como foi escrito em outras matérias minhas para esse site, e então blog, o cinema nacional está cada vez mais preenchendo nossas telas com obras primas. De início peço desculpas pelos erros gramaticais cometidos por mim em matérias antigas, eu ainda estou aprendendo a mexer no blog e estou apanhando. O filme que vou indicar, tem dois grandes motivos que me farão ir as salas de cinema. Primeiro quero ver de perto a ousadia do vocalista Chorão, dono da banda de rock Charlie Brown Jr, mais uma das criações da MTV, fazendo o papel de pseudo roteirista, e o segundo motivo e de ver a participação de uma grande amiga minha e suicide girl, Angélica Muller, que vem mostrando seu talento como atriz.
O filme que tenta agradar aos telespectadores da famosa MTV, tenta mostrar as noites de São Paulo e sua anomalias. Chorão que mostra já seu talento como escritor compondo suas músicas, teve a idéia de escrever para o público teen e psicodélico do nosso país. O roteiro mostra um jovem rockstar rico, popular no meio das mulheres e amigos. O projeto “O Magnata” reúne uma equipe de primeira linha para transformar em película a história do jovem popstar que se apaixona e comete um crime, tudo no mesmo dia. O turbilhão em que se transforma a sua vida a partir daí é acompanhado de muita música, skate e surf. Baseado em idéia original de Chorão, vocalista do grupo Charlie Brown Jr. – o maior fenômeno do rock nacional, com mais de 2,5 milhões de discos vendidos -, o filme atingirá em cheio o público jovem urbano. Johnny Araújo, o mais premiado diretor do Video Music Awards Brasil, estréia na direção de longas com “O Magnata”. Sua experiência à frente de alguns dos mais importantes clipes recentes dará o ritmo da história que é protagonizada pelo ídolo jovem Paulo Vilhena e pela revelação Rosanne Holland.
“O Magnata” é uma co-produção ao lado da Miravista, o braço produtor da distribuidora Buena Vista International (BVI) para a América Latina. À frente da produção está a Gullane Filmes, responsável por sucessos como “Bicho de Sete Cabeças” e “Carandiru”. “O Magnata” começa a ser filmado em 10 de junho e estréia em janeiro de 2007, com distribuição da BVI.- O Magnata é rock´n´roll, skate, é um filme que tem uma história, uma mensagem social legal, é jovem e fala a linguagem da molecada de hoje em dia – explica Chorão, autor do roteiro original, que posteriormente recebeu a colaboração de Bráulio Mantovani e Messina Neto.
Como o personagem principal de “O Magnata” é um rock star, sua vida entre palcos, pistas de skate e praias permite que o roteiro explore os universos das várias tribos da cena urbana brasileira. Na tela, ídolos da música, do esporte e do cinema atuam em participações especiais ao lado do elenco (além do próprio Chorão, já estão confirmados João Gordo e Marcelo Nova, entre outros). Um retrato fiel do jovem brasileiro de hoje.
- É um filme que precisava ser feito, um projeto que no desenvolvimento foi ficando cada vez mais interessante, vimos que muitos jovens hoje no Brasil não se vêem na maioria dos filmes, sua realidade ainda não havia sido mostrada e é isso que vamos fazer em O Magnata, diz Fabiano Gullane, um dos produtores do filme.
Sinopse:

O Magnata é um rock star de grande sucesso entre o público jovem no Brasil. Ganha muito dinheiro, mas na verdade, financia suas extravagâncias com a herança deixada pelo pai, uma perda que ele nunca superou e que afeta muito sua relação com a mãe, deprimida e alienada.
Imaturo, leva a vida de maneira inconseqüente e deslumbrada: adorado pelos fãs, diverte-se pela noite com seu brother Chorão – líder da banda Charlie Brown Jr. – e o resto da turma, malucos como Taroba e suas aventuras sexuais na Kombi-Gozocar, Ricardinho e sua quase ex-noiva Cilene, Formiga, Raja, ou a velha guarda vira lata do skate, como eles mesmos se chamam.Mas o que mais pode querer na vida alguém que aos vinte e poucos anos é um ídolo do rock, rico, cercado de amigos, baladas e garotas?O Magnata quis passear em uma Ferrari... que não era dele. O que podia ter acabado como uma pequena transgressão é o estopim para uma virada eletrizante no roteiro desse action-rock-skate-surf-movie.Na mesma noite em que conhece Dri, uma garota muito especial, ele começa a descobrir que suas atitudes têm conseqüências. Algumas graves.Quando pela primeira vez ele quer apenas curtir a namorada e acertar sua vida, seus atos arrogantes e inconseqüentes voltam-se contra ele, arrastando-o para uma situação criminosa da qual ele não consegue se livrar e que nos reservará um final surpreendent

Então, estou ancioso para que o filme chegue as telas, pois como disse antes minha amiga Angélica Muller faz uma ponta nesta nova produção, ela que já é destaque no site http://www.suicidegirl.com/ e possuia um dos fotologs mais comentados e visitados do país esta revelando para nós amigos e fãs, esse seu novo talento, o de atriz. A mesma que já havia aparecido no clip da banda Cachoro Grande e em alguns programas de televisão, agora esta fazendo parte deste projeto movie. Em contato por email com Angélica, ela informou que as gravações foram ótimas. Então leitores vamos lá da um crédito ao Chorão que pode se revelar um grande roteirista na mídia.
Boa sessão de cinema para vocês







domingo, 21 de outubro de 2007

Piaf e Lemory, dois furacões na música


Ao fim da sessão deste filme espamos que o povo bata palmas para mais um clássico, pois é isso mesmo, acredito que este filme já é um, clássico entre os cinéfilos de plantão. A francesa Marion Cotillard, que vale pelo filme, por todos os filmes da semana, candidata a atriz do ano. Cotillard é a Edith Piaf pós-adolescente do Pigalle, entornando garrafas e juntando gente na rua, ao redor de seu canto; música cujo impacto em nada se encaixa com a figura vagabunda de sua dona. É a Piaf no auge, bajulada e intratável, em sua montanha russa emocional, frágil e dominadora, figura difícil, de poucos momentos doces. É a Piaf da queda, trêmula, dominada pelos efeitos do excesso, mas que não se arrepende. Isso sim da gosto você sair para ver, sentir, viver. Aqui em Recife o filme só foi passado até agora nos cinemas alternativos, mais ainda bem que veio, o povo esquece que no Nordeste existe pessoas inteligentes. Isso vou falar pouco para vocês ficarem com sede de ir assistir. Eu garanto...



França. 2007. De: Olivier Dahan (Les Anges de l'Apocalypse). Com: Marion Cotillard, Sylvie Testud, Pascal Greggory, Emmanuelle Seigner, Gérard Depardieu, Jean-Paul Rouve.Sinopse:




A ação tem início em 1959, quando Edith Piaf desmaia no espectáculo em Nova Iorque. A partir daqui inicia-se uma viagem organizada em saltos temporais, entre diversas épocas da vida daquela que é indubitavelmente uma lenda da música francesa.Piaf nasce em 1915 no bairro de emigrantes de Belleville em Paris. Parte da sua infância, inclusive uma grave crise de conjuntivite, foi passada na Normandia, no bordel gerido pela sua avó. Mais tarde viajou pelo país com o circo em que o pai (Jean-Paul Rouve), contorcionista, trabalhava.Edith começou a ganhar dinheiro cantando nas ruas de Paris com a sua amiga Mômone (Sylvie Testud), e aí foi descoberta por Louis Leplée (Gérard Depardieu), dono de um cabaret que a colocou no caminho do estrelato.Edith Piaf foi uma mulher cheia de contrastes até à sua morte em 1963 aos 47 anos. Entre a agressividade e a fragilidade, viciada em álcool e em morfina, egoísta e rebelde, condensou em si toda a essência da cidade de Paris e numa canção toda a essência da sua vida: sem arrependimentos.E se “La Vie En Rose” pode lançar algumas dúvidas sobre a beleza de Marion Cotillard, dada a intervenção de caracterização a que foi sujeita, por outro lado reforça todas as certezas quanto à sua qualidade como atriz. Cotillard (Jeux d'Enfants) carrega “La Vie En Rose” como se aquela tivesse sido a sua vida.




Agora como estamos falando de DIVA, quero mostrar a vocês uma que está dando o que falar nas noites de Recife, Ela que aos poucos vai invadindo as pistas de dança e que toca um som de qualidade e com respeito, eu fui prestigiar ela na boate aonde reside " ULTRA" e numa "CINERAVE", escutei dos mais clássicos da música alternativa, como também tive o prazer de ouvir o bonde do role, gente, vocês não tem noção de quem é essa mulher, na minha cabeça ainda com lembranças da divina DJ Mobil na cabeça, encontro uma nova diva das pistas de dança e a todos indico uma Dj de qualidade, não deixem de prestigiar na boate ao qual ela reside. Boate ULTRA, ou a procure pelo orkut para saber aonde ela irá tocar. Com vocÊs DJ Lemory, aqui deixo um pequeno resumo deste furacão:
Lemory se interessou desde cedo pela música eletrônica e todas suas vertentes. Ha muito tempo freqüenta o movimento underground de Recife, se identificando com a cena Electroclash, impulsionando sua carreira de DeeJay. adotou o Electro-House em seus sets, que executa nos cdjs com muita precisão e talento, são sempre contagiantes e acessíveis a todo o público.Tocando a mais de 1 ano e 4 meses no cenário recifense, é residente da boate Ultra Clubber, já tocou nas seguintes festas: Electro Party, Electro 111 (2006), SEX.tasy 1º e 2º edição, Base, Luxúria Dancefloor (2007) entre outras.Seu repertório variado e recheado de bom gosto não deixa ninguém parado e faz toda pista de dança que se preze ferver. O que torna essa jovem DJ uma grande promessa da cena eletrônica recifense.
djlemory@gmail.com (E-Mail/MSN)
Contato: 8795.9934
Boa sessão de cinema e uma boa night depois com essas duas divas.

domingo, 14 de outubro de 2007

Finalmente.. chega aos nosso olhos " CONTROL"



Para os fãs indies, alternativos, intelectuais e de bom gosto, chega ao Brasil no eixo Rio - Sampa um dos mais esperados filmes sobre musica, "CONTROL", o filme que retrata a vida de Ian Curtis vocalista do Joy Division, uma das mais consagradas bandas do mundo. Eu ainda continuo na sede, pois o filme ainda não chegou nas telas Pernambucanas e não sei a previsão também, mais informo, serei um dos primeiros a ir contemplar essa grande obra de arte. O filme, segundo o diretor Anton Corbijn, se centrou na vida sofrida e angustiante de Ian, e não na cena pós-punk. “O filme contém música, mas não é um musical”, reforça Corbijn. “Espero que os espectadores entendam que tentei fazer um filme de verdade e não uma biografia do rock”.Clássicos como “Love will tear us apart”, “Atmosphere”, “She’s lost control” (que inspira o título do filme) e “Transmission” fazem parte da trilha sonora.Outro ponto forte a destacar, segundo a crítica presente é a excelente atuação do ator Sam Riley no papel de Ian Curtis. O filme foi aplaudido de pé em Cannes e os elogios são enormes por onde ele passa. Segundo matéria da revista RG Vogue:
"Um dos mais aguardados filmes do ano - pelo menos para quem ama o pós-punk dos anos 80. "Control" é a primeira ficção de Anton Corbjin, até então um inexpressivo diretor de videclipes do U2 e do Metallica. De cara, Corbjin filmou um tema poderoso: a trajetória de Ian Curtis (1956-1980), o lendário vocalista da banda Joy Division, ícone absoluto da depressão lírica; um cara soturno, intenso e genial. "Love Will Tear Us Apart Again"... O roteiro do filme é baseado no livro "Touching from a Distance", escrito pela mulher de Curtis, Deborah, que é também co-produtora ($) do filme. Estão lá os detalhes da conturbada juventude de Curtis, garoto punk dos anos 70 que detona um novo movimento musical, o tal pós-punk, misto de referências da música eletrônica e das batidas secas do rock. Detalhes sobre a vida pessoal de Curtis estão lá: seu casamento, seu relacionamento extraconjugal, as drogas, a depressão, a epilepsia, os remédios, o trágico suicídio durante a primeira turnê da banda pelos E.U.A., no auge do sucesso. A premiére do filme aconteceu no Festival de Cannes deste ano; a performance do ator Sam Riley, que interpreta Curtis, foi apontada como um dos trunfos de "Control". O expertise musical de Corbjin garante um olhar respeitoso e documental para um dos personagens mais emblemáticos daquela década. Cult, desde já. Em tempo: o título do filme é uma referência à "She´s Lost Control", canção que Curtis fez para uma garota epiléptica que conheceu num rehab, e que morreu tempos depois. Triste, né."
Bem leitores,
depois do polêmico lançamento do filme tropa de elite, passem nas salas de cinema e assitam a esse lançamento que para mim é de um nível intelectual alto.
até a próxima postagem,

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Novidades no Blog!!!!!!!!!

Olá antenados,


conforme decisão dos diretores do site ao qual escrevo, e por ironia do destino estou agora escrevendo minha coluna através deste blog, então como sempre fui desligado e nuca atualizava o mesmo, agora tenho o direito e a obrigação de atualizar ao menos em 15 e 15 dias. Fiquei feliz com a decisão do meu superior (Henrique Rufatto), pois o meu espaço fica mais amplo e consigo colocar mais notícias para vocês. Estou numa semana doida, corrida entre um evento e outro, fui convidado para trabalhar num stand da bienal do livro e estou terminado o roteiro do meu primeiro curta que está sendo escrito pelo também colunista do antena mix João Albuquerque. Aguardem, vem ai meu primeiro filme.

Bem peço desculpas a vocês pela falta de produção e acessórios neste blog e por não está ao nível dos meus leitores, pois vou admitir que esse mundo virtual e complexo e minha paciência e impaciente demais para esses utensílios modernos. Sou a favor da máquina de escrever e do casamento do papel e da caneta.

Agora vamos ao que interessa. Hoje ainda estou meio tonto ao escrever neste espaço tão grande e com tão rapidez para vocês, antes, informo que foi mais um sucesso o debate que a Petrobrás junto com a Faculdade São Miguel proporcionou aos alunos. Junto comigo estava a professora de Literatura Portuguesa da faculdade, Sherry Almeida, que desempenhou uma forte química com este que vos fala. O filme a ser debatido, seria, a Cela e a Rua, ao qual já havia noticiado aqui para vocês, mas houve uma troca de filme e foi passado “CRIME DELICADO”, do fabuloso Beto Brant, indico a todos vocês.

Hoje vou falar para vocês de mais absurdo causado pela pirataria no nosso país, este filme que tinha tudo para ser uma surpresa, diante de tantas que o cinema nacional está trazendo, caiu nas mãos dos piratas se tornando o mais popular dos populares filmes nacionais. Isso mesmo, o que seria para nós um presente dentro do mundo movie, agora se encontra em qualquer esquina do centro. Nossa quando é que isso irá acabar, tudo bem que levou um filme de nível par as poltronas dos cidadãos brasileiros, mais estragou todo um trabalho e toda uma riqueza que trás este filme.

O filme “TROPA DE ELITE”, já se destacou mesmo antes de entrar para o cinema, mais não entrou para a lista dos filmes que representaria o Brasil no Oscar. De quem é a culpa? – vamos deixar isso de lado e esperar chegar às telonas (se é que vai chegar), esse mais novo marco do cinema nacional. Em matéria lida pelo site do jornal “O Globo” têm a seguinte opinião sobre este filme: SÃO PAULO - Ator de "O Ano em que meus pais saíram de férias", que concorrerá à vaga de melhor filme estrangeiro no Oscar 2008, Caio Blat acha que o co-produtor de "'Tropa de Elite", Harvey Weinstein, "se afobou" ao antecipar a estréia do longa-metragem numa sala em Jundiaí (a 60 km da capital paulista) para qualificá-lo para a premiação da Academia. Nesta quarta-feira, o filme de estréia de José Padilha foi "derrotado" por "O Ano" na escolha da comissão do Ministério da Cultura que indica o filme brasileiro para a prévia do Oscar. "Cheiro do Ralo" e "O Céu de Suely" também concorriam à vaga. RIO - O ator Alexandre Mofati, o capitão Carvalho do filme "Tropa de elite", prestou depoimento às 17h30 desta quinta-feira na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPim), em São Cristóvão. Ouvido durante meia hora, Mofati confirmou que Marcelo Santos, funcionário da empresa de legendagem Drei Marc, não teve "intuito de lucro" com a cópia que fez do filme e entregou a ele. O ato teria sido feito "por amizade".

- Alexandre Mofati e Marcelo Santos são amigos. A mãe do ator, inclusive, é madrinha de Marcelo - afirmou o delegado Ângelo Ribeiro.

Em seu depoimento, Mofati afirmou que recebeu a cópia em DVD sem saber do que se tratava por não fazer menção alguma ao filme. Ele então assistiu ao vídeo e, vendo que era uma cópia de "Tropa de elite", resolveu guardá-la e não contou nada a ninguém para evitar qualquer tipo de divulgação prévia sem autorização de seus realizadores. Dias depois, ao ver que o DVD já estava sendo comercializado em camelôs ruas, o ator mandou um email para a produtora do filme avisando sobre a pirataria.

- Mas neste email Alexandre não avisou que tinha uma cópia em seu poder - acrescentou o delegado, que afirmou ainda que Mofati não soube precisar as datas dos fatos.

Alexandre Mofati se comprometeu a voltar à delegacia nesta sexta-feira para entregar a cópia que está em sua casa. Com o fim dos depoimentos, o próximo passo é juntar o laudo da perícia com as provas técnicas, que deve ficar pronto na semana que vem, quando o inquérito será encaminhado à Justiça.

Cópias piratas do filme apreendidas em operação policial/ Divulgação

Mofati foi envolvido nos depoimentos dos técnicos de som que confessaram o crime de pirataria. O único indiciado até agora é Marcelo Santos, que será julgado e processado por violação de direitos autorais. Em seu depoimento, Marcelo disse que fez a cópia para presentear o amigo com o filme do qual ele participava.

- Está claro que não tenho envolvimento algum com a pirataria do filme. Nunca solicitei cópia alguma a ninguém. Marcelo, que é amigo próximo de minha família, quis me presentear com cópia de um filme do qual eu participava, que estava sendo legendado na produtora em que ele trabalhava - explicou Mofati ao O Globo Online nesta quinta-feira à noite.

Na quarta-feira, o ator disse que tudo está esclarecido com o produtor do filme, Marcos Prado.

- Ele tem o meu apoio, já que também quer que tudo se esclareça. Todos queremos que os verdadeiros responsáveis pela pirataria sejam punidos - completou Mofati.

Marcos Prado, no entanto, diz que a história não está esclarecida:

- Não apoiamos ninguém, somos vítimas. Meu apoio é que ele prove sua inocência. E desejei boa sorte. Ninguém avisou nada para a gente. Nenhum ator chegou e disse: tem uma cópia pirata rodando por aí - explicou o produtor no blog de Mauro Ventura

O diretor do filme, José Padilha, completou:

- Ninguém passou a mão no telefone, ligou para a gente e disse: "Vazou o filme." As cópias foram feitas no dia 30 de junho, e nesses dois meses ninguém comunicou a produção que havia receptado uma fita. Se uma pessoa do filme estivesse de posse de uma cópia pirata e fosse realmente amiga da produção, teria ligado e avisado.

Três funcionários da empresa de legendas Drei Marc foram identificados como os responsáveis por "vazar" cópias do filme. Os técnicos de legenda William Correia Ferreira, Eduardo Cardoso e Marcelo Santos prestaram depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPim) na quarta-feira. Eles se acusaram mutuamente e confessaram o crime.

Marcelo Santos foi identificado como autor da primeira cópia pirata do filme e vai ser indiciado, podendo pegar de um a quatro anos de prisão.

Caio Junqueira em cena de 'Tropa de elite'/ Divulgação

O diretor do longa, José Padilha, foi informado pelo próprio delegado sobre a identificação dos culpados do vazamento da cópia. O cineasta se sentiu aliviado com a confissão dos acusados, provando não se tratar de "jogada de marketing" para promover o filme. Em nota divulgada à imprensa, ele elogiou o trabalho da Polícia Civil. "Foi exemplar", disse ele.

"Em menos de uma semana eles conseguiram identificar as pessoas que deram início a onda de pirataria do filme", afirmou o diretor.

Ao fim da nota, ele deseja que o fato signifique "uma vitória do cinema nacional, e que a pirataria continue sendo reprimida pelas autoridades".












Bem, hoje acabo por aqui, pois depois posterei sobre outro filme que vocês também irão amar, espero que os piratas não comercializem antes de chegar ao cinema. Afinal , é muito melhor ver um filme nas telonas, não acham.

Obrigado a Henrique porme diexar ainda neste site a vocês leitores que sempre estão dando uma passadinha para ver indicações, beijos e até a próxima matéria
T

terça-feira, 18 de setembro de 2007

EVENTO SOBRE CINEMA

Olá amigos que me prestigiam neste blog.

Estou realmente sumido, correndo feito louco pelos eventos cinematográfico da vida, depois de participar do 1º festival de making Off e do festival Mix 2007, participei ontem de um debate promovido pela Petrobrás na faculdade Saõ miguel, que exibiu o filme Crime delicado - Beto Brant, do qual meus súditos, muito bom, alto nível para o nosso cinema. Estou agora informando a vocês mais um evento no caminho movie.
Acontecerá em Recife a I mostra internacional de cinema e Aids do Recife, dos dias 01 a 03 de Outubro - nos Teatros do Parque e Apolo. espero que de uma quantidade considerável de pessoas neste evento, pois vamos focar um tema muito presente em nossas vidas, de uma forma mais sutil para falar do assunto.

Segue aqui a programação nos teatros


TEATRO DO PARQUE

Segunda - feira 01 de outubro

  • 16:00h - 24º DIA - O PRAZO FINAL
  • 18:00h - A CLOSER WALK
  • 19:30h - Sessão exclusiva para convidados do filme TRANSIT e coquetel de comemoração.

Terça-feira 02 de outubro

  • 16:00h - Matraca e Pequenos guerreiros
  • 18:00h - Eu amo esse homem
  • 19:30h - YESTERDAY
Quarta - feira 03 de outubro

  • 16:00h - Protesto com tra o monopólio / HOUSE OF LOVE
  • 18:00h - Anjos da Asa quebrada / Basta um dia
  • 19:30h - YESTERDAY

TEATRO APOLO

Segunda-feira 01 de outubro

  • 16:00h - O dia em que meu Deus morreu / Jesus Children
  • 18:00h - Anjos da asa quebrada / Pequenos Guerreiros
  • 19:30h - PANDEMIA: encarando a Aids
Terça-feira 02 de outubro

  • 16:00h - TRANSIT
  • 18:00h - A CLOSER WALK
  • 19:30h - JESUS CHILDREN OF AMERICA / HOUSE OF LOVE
Quarta-feira 03 de outubro

  • 16:00h - Dias
  • 18:00h - Eu amo esse homem
  • 19:30h - O presente e Alguém ainda morre de Aids?


Espero ver vocês lá

bjus






quinta-feira, 6 de setembro de 2007

FESTIVAL MIX 2007 -- EM RECIFE

Quando falo aos amigos que Recife é uma capital luxuosa e privilegiada, não estou falando a toa, somos considerados do mais alto padrão cultural e social do Brasil. Quando digo isso, me refiro aos eventos que está acontecendo na cidade e que está igualando a nossa terra com as grandes metrópoles do país. No mês passado, esteve acontecendo aqui o I festival de Making Of., onde reuniu os mais célebres diretores, roteiristas e pessoas envolvidas com cinema, além dos apaixonados pela sétima arte e cultura em geral. Agora estamos com o prazer de está entres as capitais brasileiras que vai sediar uma etapa do festival MIX BRASIL 2007, evento este destinado ao público mix do país e do mundo, onde reúne uma seleção rica de curtas e longas metragens do país todo. Na sua grade de programação não constava Recife entre os estados onde iria acontecer o evento, mais esta semana lendo a notícias, descobrir que vamos ter o prazer de prestigiar este acontecimento. Criado em 1993, o Mix Brasil é o maior fórum de cinema e vídeo GLBT da América Latina e uma das mais importantes vitrines para produções alternativas no Brasil. O 15º Festival Mix Brasil é um dos projetos inscritos no Edital Cultura GLTB/2007, pelo qual serão apoiadas iniciativas culturais e artísticas nos segmentos de Teatro, Dança, Audiovisual, Música, Cultura Popular, Literatura, Internet, Paradas/Marchas, Patrimônio Material e Imaterial. As duas edições anteriores do evento também foram realizadas com o apoio do MinC.Com R$ 1 milhão em recursos do Fundo Nacional da Cultura, o Concurso Cultura GLTB insere-se no Programa Brasil Plural-Identidade e Diversidade Cultural. O Edital foi lançado em maio deste ano e aberto às organizações e instituições de direito público e privado, sem fins lucrativos, que desenvolvem ações de natureza cultural voltadas para a afirmação da identidade da população GLTB - Gays, Lésbicas, Transgêneros e Bissexuais. Segue a programação do evento em nosso estado. MIX BRASIL 2007 Há cinco anos sem vir ao Recife a itinerância da Mostra de Diversidade Sexual Mix Brasil traz 20 filmes e vídeos, sendo 15 curtas, 2 médias e 3 longas-metragens. Entre os destaques estão o curta Alguma Coisa Assim, participante do Festival de Cannes 2006 e o longa Amor em Tempos de Guerra, vencedor do Prêmio do Júri do Miami Gay & Lesbian Film Festival. As sessões serão apresentadas pelo curador e fundador do Festival, André Fischer.PROGRAMAÇÃO10 09 (segunda-feira) 18h30Cabelo Azul Bikini e Bota(BRA/SP, 2006)de Rafael Duarte. Depois de estuprada, uma moça bonita e rica resolve virar super-heroína.O Olho Mágico(BRA/SP, 2006)de Wagner Molina e Pedro Arantes. A relação conflituosa entre um escritor entediado e a agitada noite de um atleta do sexo.Também Sou Teu Povo(BRA/CE, 2006)de Franklin Lacerda e Orlando Pereira. Documentário sobre a difícil convivência de travestis em Juazeiro do Norte.
Yoga Profunda
(BRA/RJ, 2006)
de Ludwig Von Papirus. Corrente da yoga baseada na vagina como fonte de inspiração. Laura, Laura(BRA/RJ, 2005)de José Cláudio Guimarães. Laura de Vison é uma personagem ímpar da noite carioca: escatológica, provocadora e absurda.
Amor em tempos de Guerra(FRA, 2005)de Christian Fauré. Na primavera de 42, em Paris, Jean e Phillippe arriscam suas vidas para abrigar Sarah, cuja família foi assassinada pela Gestapo. Nasce um triângulo amoroso entre eles.11 09 (terça-feira)18h30
O Amor do Palhaço(BRA/CE, 2005)de Armando Praça. Grete, histórica personagem da praia de Canoa Quebrada e a difícil decisão de abandonar o Circo Máximo.
Mavamba (BRA/SP, 2006)de Dácio Pinheiro. Durante férias em praia deserta, casal é vítima de serial killer em alto-mar. Johnny Luxo e Alexandre Hercovitch atuam.
Meu Namorado é Michê(BRA/SP, 2006)de Lufe Steffen. Filmado em super-8 e em preto & branco, casal vive um diferente dilema da vida a dois.Lady Christiny(BRA/RJ, 2005)de Alexandre Lino. Cantor casado e pai de dois filhos se apaixona por um fã.Baseado em história real.Singularidades(BRA/PR, 2005)de Luciano Coelho. Documentário da Oficina de Vídeo do Projeto Olho Vivo com opiniões de profissionais liberais sobre a sexualidade.
Encontros e Reencontros(ALE, 2006)de Martina Dreier, Fraya Frömming, Isabella Gresser e Heide Kull. Quatro cineastas de Berlim retratam lésbicas entre 16 e 60 anos, a partir da interligação de três curtas-metragens.
12 09 (quarta-feira) 18h
A Outra Filha de Francisco(BRA/SP, 2005)de Eduardo Mattos e Daniel Ribeiro. Plantador de tomates goiano se diverte imitando grandes divas da música. Paródia do filme Os Dois Filhos de Francisco.As Filhas da Chiquita(BRA/RJ, 2006)de Priscilla Brasil. Há 28 anos, no segundo domingo de outubro, a bicentenária procissão do Círio de Nazaré é obrigada a conviver com tradicional encontro gay.
Esse Momento(BRA/RJ, 2006)de Vitor Leite. Manuel e Bebel se encontram fortuitamente numa tarde qualquer. A conversa segue, pontuada por flashes de um futuro relacionamento.
Minha Obra(BRA/SP, 2006)de Bárbara Paz. Menino que pintava bonecas de porcelana para ajudar no orçamento de casa se torna, quando adulto, num reconhecido maquiador.
Alguma Coisa Assim(BRA/SP, 2006)de Esmir Filho. Rodado em conhecidos clubs da noite paulistana, mostra o relacionamento entre adolescentes. Selecionado para o Festival de Cannes do ano passado.
Balada das Duas Mocinhas de Botafogo(BRA/RJ, 2006)de Fernando Valle e João Caetano Feyer. Duas irmãs buscam no sexo e na vida noturna carioca uma resposta para escaparem do vazio de suas vidas.
Vibracall(BRA/SP, 2006)de Esmir Filho. Duas adolescentes fazem bom uso de seus respectivos aparelhos celular durante uma entediante aula. Do mesmo diretor de Tapa na Pantera, sucesso na internet.
O Terceiro Sexo Hindu(Indias Third Gender, ALE, 2005)de Thomas Wartmann. Documentário sobre a luta da fotógrafa hindu Anita Khemka para estudar a desconhecida cultura hijra, de elaborada feminilidade.Proibido Proibir(BRA, 2006, 105 minutos)de Jorge Duran. Três jovens universitários enfrentam os problemas eticos e morais de um triângulo amoroso em plena ditadura militar brasileira.
17 a 19 e 24 a 2618h e 20h10 a 12/09/2007De 10 a 12
Entrada franca no Cinema do Parque, Rua do Hospício, 81, Boa Vista

sexta-feira, 17 de agosto de 2007


Oi amigos mando uma boa mensagem para vcs...

" Eu pensei que sabia um pouco das coisas, mas quando comecei a mergulhar no coração da vida, percebi a imensidão de aprendizado e conhecimento que me esperavam.
Onde eu me encontro, moro, trabalho, o mundo parece ser tão cruel, a violência e todo tipo de destruição batem à minha porta todos os dias.
A imortalidade e a desonestidade aparecem em nossa sociedade em todos os segmentos.
O que estou fazendo para o bem do planeta e da sociedade em que vivo ?
O que estou fazendo para enriquecirnento interior ?
Eu sou luz, mas não sei usar minha luz;
Eu sou paz, mas não sei usar minha paz;
Por não saber usar meu potencial e minha beleza interior, sofro por qualquer contrariedade do mundo, reclamo, me magôo com facilidade, mas, na maioria das vezes, posso colaborar para o mundo melhor e não colaboro.
É preciso urgentemente estudar, compreender, trabalhar e amar.
Perceber que o universo é lindo...
A vida é linda...
E que estou na contramão, batendo de frente quase sempre com o desamor.
Preciso enxergar que quem criou a música, o sonho e a luz, também criou a felicidade.
E que a felicidade não pode ser de alguns...
Como a música não é,
Como o sonho não é,
E como a luz não é,
A felicidade é de quem ama.
Se eu acender minha luz íntima,
Vou enxergar com os olhos da felicidade,
Minha maneira de viver será de mansuetude,
Meus abraços serão de anjos,
Minhas atitudes serão as de Deus."



Isto sim é uma mensagem bonita e gosto de dividir com meu amigos...
Abraço para todos, amo vocês !

Luís Neto


Hoje estou me sentindo assim....

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

The simpsons - O filme, uma grande familía, dentro deste mundo meu


Todos atores e personagens famosos da série The Simpsons aparecerão no filme, juntamente com atores convidados como os que interpretam Sideshow Bob e Tony Gordo. Os produtores do filme esperam que ele receba classificação de faixa etária de PG-13 de acordo com a Motion Picture Association of America, o que seria equivalente a 13 anos, devido ao conteúdo que será mais pesado que o contido na série.

A história do filme começa com a banda Green Day tentando falar para as pessoas de Springfield sobre a importância do meio-ambiente, mas falha, e são mortos quando um lago poluído afunda o lugar onde eles se apresentavam. No funeral, Abe tem uma visão de que algo terrível vai acontecer, mas só Marge o escuta. Lisa e um garoto irlandês chamado Colin decidem organizar um seminário para convencer as pessoas a limpar o lago, e conseguem.

Enquanto isso, Homer desafia Bart a ir de skate nu até o Krusty Burger, mas Bart é pego pelo Chefe Wiggum. Depois disso, Ned Flanders conforta Bart depois da humilhação, mas Homer resolve adotar um porco do comercial do Krusty Burger. Homer deixa as fezes do porco num silo, e Marge o obriga a jogar fora. Homer fica impaciente e joga tudo no lago, deixando-o poluído. No lago, Flanders e Bart descobrem um esquilo mutante, que ficou assim graças ao lago, e o esquilo é levado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), cujo chefe, Russ Cargill diz ao presidente que Springfield é a cidade mais poluída dos EUA, então o presidente coloca um domo de vidro em volta de Springfield.

Enfurecida, a população de Springfield descobre que Homer poluiu o lago que causou a confusão e resolve matá-lo. Os Simpsons escapam por um buraco formado na casa deles e então, resolvem se mudar para o Alasca, onde vivem felizes. Russ Cargill vê que a população de Springfield está enlouquecendo e manipula o presidente, fazendo ele querer destruir a cidade. No Alasca, os Simpsons vivem felizes, mas descobrem na TV que querem transformar Springfield no novo Grand Canyon e resolvem voltar para lá. Homer não aceita, pois as pessoas de lá queriam matá-lo. Num bar, Homer descobre que a família voltou a Springfield para salvá-la. Ao receber a visita de um Xamã, Homer descobre numa visão que não pode viver sem amigos e família, e decide salvar Springfield.

Em Springfield, Russ Cargill diz a população que a cidade será destruída, e abre um buraco no domo para jogar uma bomba lá dentro. Homer entra na cidade, pega Bart e uma motocicleta.Bart pega a bomba e joga no buraco, salvando a cidade. No fim do filme, todos reconstróem Springfield.





sábado, 4 de agosto de 2007

a cidade é dos anjos ... acredito !!!!!!!! corrigindo postagem anterior


my god!!!! até onde vamos... amor! amor! amor!

Olá amigos...

Hj estou querendo ser um pouco mais sério falar sobre algo que venho questionando em minha vida, o ser humano e sua espiritualidade, como sei sou uma pessoa louca, sem regras e viva ( feliz ! ), sinto - me assim desde que comecei a andar pelas estradas e conhecer pessoas, conviver com personalidades e atitudes... Não estou aqui para julgar ninguem, nem tenho tão pouco preconceito com nada, me sinto bem com pessoas de várias formas, as não dignas pelo meu modo de ver, deixo seguirem seu caminho na paz sem entrar no meu eu.

Estou morando em uma cidade onde existe uma grande porcentagem de pessoas analfabetas e grossas, pelas vidas que levam, pelo fatores da sociedade, essas pessoas não evoluiram ainda,mais se sentem felizes como vivem.

Uma coisa eu digo, eles sempre encontram em Deus o refúgio e seu conforto. Quando decidir crescer em alguns aspectos, e resolvi me envolver mais com espiritualidade resolvi questionar: Que religião devo seguir?

Na minha educação sempre convivir com a religião católica, tive avós na religião afro e depois pessoas na crença evangelica. O dúvida cruel, resolvi estudar religiões e tentar conhecer seus dogmas.

Passei por todas que vc imaginar, numas me dediquei , e outras eu fui apenas um visitante distante mais sempre atento e estudando a palavra do senhor que ainda tenho lá minhas duvidas. Mais cheguei a uma conclusão, decidir uma religião em minha vida... DEUS EM MIM !!!!!!!!!!! . Adoro está em contato com ele, fazer o bem sem olhar a quem, não julgar, juntar todas as coisas boas de cada religião e usar para melhorar o mundo, hoje entro mais profudamente um pouco sobre o candoblé, pois de todas é mais discriminada pelo ser humano, e é o próprio ser que acaba com a beleza e leveza dessa religião... Gente estamos mexendo com espirítos que precisam de nós para a evolução, que usam nosso corpo para conseguir junto a Deus o perdão e assim conseguirem o progresso espiritual , vocês já pararam para pensar como é importante nossa vida aqui na terra, que missão temos em relação a Deus, que na minha visão todos temos a mesma missão, nós temos que ajudar esses seres celestiais a evoluirem e eles nos ajudam retribuindo com amor e orientações de sobrevivência aqui na terra. Como se preocupamos com coisas fúteis, com baboseiras, quando na relidade tudo poderá vim fácil se você se dedicar na evolução desses seres, que nos protegem. O mal existe isso é óbvio mais temos que pegar as armas que nos foram apresentadas e unir para sim gerar mais amor ao mundo, somos iguais, até os maldoso ( menos evoluidos), são iguais...

Você:

Budista, Haren, Catolico, Crente, Espirita, Ateu e qualquer outra religião não lembrada aqui vejam, o que vocês tem de belo na sua doutrina e unam forças para sim conseguirmos uma boa evolução carnal e espiritual.

A doutrina das religiões, de todas tenho certeza é ser pura, e não fazer distinção entre o nobre e o vulgar, o rico e o pobre...

Vou expor aqui uma matéria sobre esse seres lindos que são vistos com maus olhos e suas energias usadas incorretamente por pessoas fracas e burras... estamos no mês de agosto e dedico este meu desabafos as essas divindades sábias e agradeço a Deus por consegui enxergar a beleza e a leveza de suas energias, e repito que estou aqui para ajuda-los na suas evoluções e aprendendo, para obter a minha também.

O que será escrito aqui é fruto de minha experiência pessoal, a qual pode divergir da opinião de outros médiuns e sacerdotes dos diversos ramos do culto, mas só poderei colocar o que vivenciei e que para mim tem uma base de verdade, pois participei.

Matéria :

Meu contacto com as Pomba-Giras, deu-se aos meus 14 anos de idade no primeiro Centro de Umbanda de minha cidade, onde 56 médiuns incorporavam as diversas falanges da Pomba-Gira. Convivi de perto com Maria Padilha, Cigana, Sete Saias, Calunga e outras e as descreverei conforme fui informado pelas mesmas de sua historia e magia.



Maria Padilha
A entidade havia tido uma encarnação, onde foi dona de um bordel, e morreu assassinada de forma passional. É tida como uma entidade muito antiga, escolhe belas filhas para ter como altar; maliciosa, conhece os jogos da vida, os jogos de azar, os jogos de sedução e, devido sua antiguidade tem muita força em fazer e desfazer todos os tipos de feitiços. Apresentava-se em sua filha, com o cabelo em forma de coque, saia no estilo cancã, preta e vermelha toda enfeitada. O perfume que usava na época era Hora Intima. Em sua saia carregava um punhal prateado que utilizava em seus feitiços, para atrair e ter poder no amor, dinheiro, demandas e outros mais.

Pomba-Gira Cigana
Sua especialidade é favorecer os casamentos, a boa fortuna, os negócios, o comércio e tudo que está ligado ao luxo, vaidade, beleza e sedução. Lidera uma enorme falange de outras ciganas todas sob seu comando e ordens. A ela são oferecidos moedas, lenços de cores variadas, balangandãs, pulseiras bem enfeitadas e cartas de baralho. Sua bebida o champanhe, os bons vinhos doces e o aniz.

Pomba-Gira das Almas
Sua especialidade esta relacionado aos os casos amorosos, apesar de não recusar auxílio em outros assuntos. Sua morada é o cruzeiro das almas e nos cemitérios onde divide vizinhança com a Pomba-Gira da Calunga, com quem muitas vezes trabalha em conjunto. Gosta de rosas vermelhas, cravos vermelhos, bons cigarros, aniz, enfeites dourados, come farofa de dendê, carne crua, aprecia o Martini branco e os bons perfumes

Pomba-Gira Maria Mulambo
O que ouvi sobre a história de Maria Molambo é que foi uma moça muito rica, que por motivos familiares e amorosos deixou para traz suas posses e família e principiou a andar pelo mundo, até que seus trajes virassem farrapos. É tida como vestida de andrajos, mas é uma das Pomba-Giras de maior poder financeiro e rica. Seu poder está sobre as demandas, desfazer feitiços, combater os inimigos e também como as demais, auxiliar no amor, na paz entre um casal e na abertura de caminhos. Sua bebida é o champanhe e também a pinga.

Pomba-Gira das 7 Encruzilhadas
Companheira do Exu Rei das 7 Encruzilhadas, seu poder se estende por todos os caminhos e vias. Tem sob suas ordens uma enorme falange de outras Pomba-Giras. A ela procura-se oferendar tudo em número 7, percorrendo 7 encruzilhadas diferentes. Sua bebida é o champanhe e aniz, gosta de bons cigarros, perfumes e enfeites.

Eu tive e ainda tenho contato com essa deusas, e agradeço a Deus a portunidade que ele me dar de ver a beleza desses seres astrais

Serão elas os demônios ?

O seremos nós demônios ?

Quando não ajudamos os nossos irmãos, quando temos inveja do próximo, quando desejamos o mal, quando matamos, quando não dividimos o pão, quando não amamos. Quem é realmente o demônio, você quando quer fazer o mal por que procura estes seres, sabes então que elas tem a capacidade, então por que não procurar para o bem?.

Pensem , comente, reflitam, pois o que somos é a conseqüência do que pensamos. Nem que seja a ultima coisa na minha vida, farei um filme sobre elas onde eu já estou me empenhando e sei que estou recebendo ajuda e autorização dessas deusas, farei uma concientazação sobre religiões e sobre essa mulheres que viveram aqui e agora precisam de nós.

axé

A cidade é dos anjos..... espero!!!!!!


my god!!!! até onde vamos... amor! amor! amor!

Olá amigos...

Hj estou querendo ser um pouco mais sério falar sobre algo que venho questionando em minha vida, o ser humano e sua espiritualidade, como sei sou uma pessoa louca, sem regras e viva ( feliz ! ), sinto - me assim desde que comecei a andar pelas estradas e conhecer pessoas, conviver com personalidades e atitudes... Não estou aqui para julgar ninguem, nem tenho tão pouco preconceito com nada, me sinto bem com pessoas de várias formas, as não dignas pelo meu modo de ver, deixo seguirem seu caminho na paz sem entrar no meu eu.

Estou morando em uma cidade onde existe uma grande porcentagem de pessoas analfabetas e grossas, pelas vidas que levam, pelo fatores da sociedade, essas pessoas não evoluiram ainda,mais se sentem felizes como vivem.

Uma coisa eu digo, eles sempre encontram em Deus o refúgio e seu conforto. Quando decidir crescer em alguns aspectos, e resolvi me envolver mais com espiritualidade resolvi questionar: Que religião devo seguir?

Na minha educação sempre convivir com a religião católica, tive avós na religião afro e depois pessoas na crença evangelica. O dúvida cruel, resolvi estudar religiões e tentar conhecer seus dogmas.

Passei por todas que vc imaginar, numas me dediquei , e outras eu fui apenas um visitante distante mais sempre atento e estudando a palavra do senhor que ainda tenho lá minhas duvidas. Mais cheguei a uma conclusão, decidir uma religião em minha vida... DEUS EM MIM !!!!!!!!!!! . Adoro está em contato com ele, fazer o bem sem olhar a quem, não julgar, juntar todas as coisas boas de cada religião e usar para melhorar o mundo, hoje entro mais profudamente um pouco sobre o candoblé, pois de todas é mais discriminada pelo ser humano, e é o próprio ser que acaba com a beleza e leveza dessa religião... Gente estamos mexendo com espirítos que precisam de nós para a evolução, que usam nosso corpo para conseguir junto a Deus o perdão e assim conseguirem o progresso espiritual , vocês já pararam para pensar como é importante nossa vida aqui na terra, que missão temos em relação a Deus, que na minha visão todos temos a mesma missão, nós temos que ajudar esses seres celestiais a evoluirem e eles nos ajudam retribuindo com amor e orientações de sobrevivência aqui na terra. Como se preocupamos com coisas fúteis, com baboseiras, quando na relidade tudo poderá vim fácil se você se dedicar na evolução desses seres, que nos protegem. O mal existe isso é óbvio mais temos que pegar as armas que nos foram apresentadas e unir para sim gerar mais amor ao mundo, somos iguais, até os maldoso ( menos evoluidos), são iguais...

Você:

Budista, Haren, Catolico, Crente, Espirita, Ateu e qualquer outra religião não lembrada aqui vejam, o que vocês tem de belo na sua doutrina e unam forças para sim conseguirmos uma boa evolução carnal e espiritual.

A doutrina das religiões, de todas tenho certeza é ser pura, e não fazer distinção entre o nobre e o vulgar, o rico e o pobre...

Vou expor aqui uma matéria sobre esse seres lindos que são vistos com maus olhos e suas energias usadas incorretamente por pessoas fracas e burras... estamos no mês de agosto e dedico este meu desabafos as essas divindades sábias e agradeço a Deus por consegui enxergar a beleza e a leveza de suas energias, e repito que estou aqui para ajuda-los na suas evoluções e aprendendo, para obter a minha também.

O que será escrito aqui é fruto de minha experiência pessoal, a qual pode divergir da opinião de outros médiuns e sacerdotes dos diversos ramos do culto, mas só poderei colocar o que vivenciei e que para mim tem uma base de verdade, pois participei.

Matéria :

Meu contacto com as Pomba-Giras, deu-se aos meus 14 anos de idade no primeiro Centro de Umbanda de minha cidade, onde 56 médiuns incorporavam as diversas falanges da Pomba-Gira. Convivi de perto com Maria Padilha, Cigana, Sete Saias, Calunga e outras e as descreverei conforme fui informado pelas mesmas de sua historia e magia.



Maria Padilha
A entidade havia tido uma encarnação, onde foi dona de um bordel, e morreu assassinada de forma passional. É tida como uma entidade muito antiga, escolhe belas filhas para ter como altar; maliciosa, conhece os jogos da vida, os jogos de azar, os jogos de sedução e, devido sua antiguidade tem muita força em fazer e desfazer todos os tipos de feitiços. Apresentava-se em sua filha, com o cabelo em forma de coque, saia no estilo cancã, preta e vermelha toda enfeitada. O perfume que usava na época era Hora Intima. Em sua saia carregava um punhal prateado que utilizava em seus feitiços, para atrair e ter poder no amor, dinheiro, demandas e outros mais.

Pomba-Gira Cigana
Sua especialidade é favorecer os casamentos, a boa fortuna, os negócios, o comércio e tudo que está ligado ao luxo, vaidade, beleza e sedução. Lidera uma enorme falange de outras ciganas todas sob seu comando e ordens. A ela são oferecidos moedas, lenços de cores variadas, balangandãs, pulseiras bem enfeitadas e cartas de baralho. Sua bebida o champanhe, os bons vinhos doces e o aniz.

Pomba-Gira das Almas
Sua especialidade esta relacionado aos os casos amorosos, apesar de não recusar auxílio em outros assuntos. Sua morada é o cruzeiro das almas e nos cemitérios onde divide vizinhança com a Pomba-Gira da Calunga, com quem muitas vezes trabalha em conjunto. Gosta de rosas vermelhas, cravos vermelhos, bons cigarros, aniz, enfeites dourados, come farofa de dendê, carne crua, aprecia o Martini branco e os bons perfumes

Pomba-Gira Maria Mulambo
O que ouvi sobre a história de Maria Molambo é que foi uma moça muito rica, que por motivos familiares e amorosos deixou para traz suas posses e família e principiou a andar pelo mundo, até que seus trajes virassem farrapos. É tida como vestida de andrajos, mas é uma das Pomba-Giras de maior poder financeiro e rica. Seu poder está sobre as demandas, desfazer feitiços, combater os inimigos e também como as demais, auxiliar no amor, na paz entre um casal e na abertura de caminhos. Sua bebida é o champanhe e também a pinga.

Pomba-Gira das 7 Encruzilhadas
Companheira do Exu Rei das 7 Encruzilhadas, seu poder se estende por todos os caminhos e vias. Tem sob suas ordens uma enorme falange de outras Pomba-Giras. A ela procura-se oferendar tudo em número 7, percorrendo 7 encruzilhadas diferentes. Sua bebida é o champanhe e aniz, gosta de bons cigarros, perfumes e enfeites.

Eu tive e ainda tenho contato com essa deusas, e agradeço a Deus a portunidade que ele me dar de ver a beleza desses seres astrais

Serão elas os demônios ?

O seremos nós demônios ?

Quando não ajudamos os nossos irmãos, quando temos inveja do próximo, quando desejamos o mal, quando matamos, quando não dividimos o pão, quando não amamos. Quem é realmente o demônio, você quando quer fazer o mal por que procura estes seres, sabes então que elas tem a capacidade, então por que não procurar para o bem?.

Pensem , comente, reflitam, pois o que somos é a conseqüência do que pensamos. Nem que seja a ultima coisa na minha vida, farei um filme sobre elas onde eu já estou me empenhando e sei que estou recebendo ajuda e autorização dessas deusas, farei uma concientazação sobre religiões e sobre essa mulheres que viveram aqui e agora precisam de nós.

axé



Indico este filme a vcs:





cidade-dos-anjos-poster01t.jpg (5354 bytes)Um anjo que caminha na Terra se apaixona por uma jovem médica e se vê no meio de uma difícil decisão: continuar sendo um anjo ou tornar-se mortal e viver a paixão existente entre os dois. Com Nicolas Cage e Meg Ryan.



quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Deu a louca na chapeuzinho... ops! Deu a louca no edukators


Isso ai amigos, faz muito tempo que não escrevo aqui, tou com muitos pensamentos e não consigo passar para o papel, mais tentarei da uma simples explicação do que estou passando. Eu que a cada dia cresço mentalmente, estou passando por momentos chatos e complexos que me fazem sair do sério, vivo cada dia muito chateado com o cosmo, vivo vegetando. Estou tendo dificuldades com mamãe, faculdade ( que por sinal tranquei), com familia e comigo mesmo. Estou como chapeuzinho me sentido esperta e ao memso tempo vítima, depois falo mais com vocês, para vocês da faculdade são miguel, desejo boa volta as aulas e que vocês fiquem bem, tendo essa víbora da coordenadora ao lado. Ela é o monstro....

Assitam este filme é super, super....

DEU A LOUCA NA CHAPEUZINHO...
O Lobo Mau está tentando enganar a aparentemente inocente e frágil Chapeuzinho Vermelho. Assim que pisa na casa da Vovozinha, percebe que há algo estranho no ar. Na cama, disfarçado como uma senhora idosa, o temido animal - que na verdade é um jornalista camuflado - pensa que está enganando a esperta garotinha, mas quando a dona da casa sai de seu esconderijo, começa a confusão, que termina com a chegada do Lenhador e seu machado.

Para apurar os fatos, todos os acusados ficam reunidos na sala. A polícia ouve todas as partes envolvidas. Com as incríveis histórias que cada um conta, fica difícil descobrir quem é o culpado do que aconteceu. E ainda pior: o sumiço de algumas receitas coloca novamente todos os personagens na mira da acusação.

A versão original de Deu a Louca na Chapeuzinho conta com dublagens de Anne Hathaway (O Diabo Veste Prada), James Belushi e Glenn Close. A técnica de animação usada no filme é 3D. O longa é uma paródia da clássica história infantil Chapeuzinho Vermelho.











hJ SEM SACO PARA ESCREVER, MAIS DEPOIS VOLTO A COMENTAR.

BJUS

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Tou vivendo como um perdido num labirinto





Bem amigos deste mundo virtual, não sei como escrever para vocês essas situações que estou passando, coisas muito particulares, mais preciso desabafar. Estou num momento de minha vida muito sério e vazio, está lição que estou passando ta sendo umas das mais fortes de minha vida, sou um ser que cada dia mais fico confuso na maneira de viver. Hora a vida me da momnentos bons , hora ela me puxa o tapete. PORRA! ser humano é foda, está neste mundo é foda, sou apenas um cara querendo fazer meu curso de cinema, ser feliz, viver um relacionamento gay estável, ser criativo e inteligente, sempre está apredendo epor que não também ajudando, esó vejo a regressão dentro do meus padrões.
Bem, tenho a certeza que uma esperança ainda resta dentro de mim e que vou passar por este obstáculo com grande crescimento e muito amor pelo próximo, quero e vou conseguir.
Hoje vou escrever aqui para vocês o mesmo que escrevi no site do antena mix, ao qual agora faço parte, escrevendo sobre o que eu amo muito. CINEMA!
E como minha vida está um labirinto, indico para vocês esta super produção que acaba de chegar nas locadoras, dirigito por Benício Del Toro.
Bom filme.
O LABIRINTO DO FAUNO

O Labirinto do Fauno, novo filme do diretor mexicano Guillermo del Toro [A Espinha do Diabo, Hellboy], é um conto de fadas sombrio, violento e recheado de metáforas. A trama se passa no interior da Espanha de Franco durante o fim da guerra civil espanhola, cenário bastante similar ao que conhecemos em A Espinha do Diabo [2001], obra máxima do diretor até então.
O filme conta a história de Ofélia [Ivana Baquero], uma garota de 13 anos que, junto com sua mãe, Carmen [Ariadna Gil], em fase final de gravidez, se muda para um acampamento militar liderado por seu padrasto Vidal [Sergi López], um cruel e sádico capitão do exército Franquista a quem Ofélia se recusa a chamar de pai, e que tem a missão de exterminar os últimos focos da resistência que se opõe ao regime ditatorial.
Ao lado do acampamento, Ofélia descobre ruínas de um labirinto e, dentro dele, encontra o Fauno [Doug Jones], uma divindade mítica que afirma que a menina é a princesa de um reino subterrâneo para onde precisa retornar, precisando, para isso, cumprir três trabalhos.
A partir daí o filme transcorre alternando fantasia e realidade. Uma dura realidade, diga-se de passagem, visto que muitas das cenas retratadas no filme são de uma crueza e violência que fariam corar de vergonha as bochechas de produtores de filmes como Jogos Mortais, O Albergue e outras porcarias do gênero. Cumpre ressaltar que a violência aqui não é desnecessária, ajudando a caracterizar alguns personagens e mostrar que a realidade é muito mais dura do que a fantasia.
Os personagens são muito bem construídos e nem sempre é possível diferenciar o bem do mal. O Fauno, por exemplo, é de uma dubiedade constante e indecifrável, nos deixando questionar suas reais intenções durante toda a projeção.
realidade ou fantasia?O grande mérito de del Toro é não deixar claro se aquilo tudo está realmente acontecendo ou se são apenas criações da mente da pequena Ofélia para se refugiar da realidade.
Há indícios para ambas as versões, e seu entendimento vai de acordo com a subjetividade de cada um. Seja qual for a versão “escolhida”, o espectador não encontrará furos ou deixará a sala de projeção com aquela sensação de “tem alguma coisa errada, eu só não sei o que é”.
É interessante notar como as situações das aventuras de Ofélia encontram equivalentes na empreitada do Capitão para exterminar os rebeldes. As escolhas da menina sempre contrastam com a obediência cega de seu padrasto em sua empreitada.
Tecnicamente o filme é maravilhoso. A fotografia, maquiagem, direção de câmera, arte, tudo parece ter sido cuidadosamente trabalhado para dar credibilidade à fantasia de Ofélia. É tudo sombrio demais o tempo todo. As criaturas fantásticas parecem ter saído de um quadro surrealista, ao mesmo tempo interessantes e assustadoras. As atuações são excelentes, mas é impossível não destacar Lopez, que cria um capitão insensível, sem remorsos ou arrependimentos, mas que mesmo assim tem na arrogância sua maior fraqueza.
Guillermo del Toro conseguiu realizar uma grande produção sem ter que ceder aos caprichos dos grandes estúdios que já haviam lhe causado sérios problemas durante a produção de Mutação (1997). O Labirinto do Fauno mistura fantasia e realidade de uma maneira única e surrealmente deliciosa. Sem dúvida um dos melhores filmes do ano ao lado dos excelentes O Grande Truque e A Fonte da Vida.
Não deixem de ver este filme
bjus

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Mudanças... mudanças...nada por acaso!!!!










Bem,
como tudo é maravilhoso na vida de quem se ama, escrevo dizendo a vocês o quanto coisas fnatásticas estão acontecendo a vocÊs, não vou entrar em detalhes , pois confio na lenda de que o que é seu deve ficar em segredo.Agora também faço parte da equipe do Antena mix, um revista interativa direcionada ao público GLS e lá escreverei sobre cinema , função que amo. Agradeço muito a Henrique Luffato pela confiança em mim e me deixar ficar com uma coluna que vai me fazer evoluir muito na minha profissão. Espero não decepcionar vocês e desejo que vocês entrem sempre, ficando sempre antenado com o que têm de cultura no mundo.
Hoje deixo para vocês a mesma indicação que deixei lá , pois como agora terei que escrever em dois meios de comunicação sempre vou deixar indicações nos dois.


NÃO POR ACASO!!!!

Três personagens obcecados por controle precisam aprender a lidar com perdas para conquistar quem amam. Estréia na direção de longas do cineasta Philippe Barcinski, que realizou o premiado curta ''Palíndromo''.

Vai muito além da metragem a diferença entre curtas e longas. É preciso, antes de mais nada, entender de ritmo para contar em uma hora e meia uma história que antes se limitava a 20 minutos. Se não fosse desafio suficiente, o diretor Philippe Barcinski arruma para si um enrosco na hora de trocar o sucesso no curta-metragismo (Palíndromo, Janela aberta) pela vidraça dos longas.
O enrosco, o cinema de simbolismo, é como uma viela - há pouco espaço para manobrar quando se atrelam imagens a significados. Em Não por acaso, Pedro (Rodrigo Santoro) fabrica mesas de sinuca; sua vida amorosa é levada como uma jogada estudada com antecedência. Já Ênio (Leonardo Medeiros, de
Cabra-Cega), vigilante dos semáforos da companhia de engenharia de tráfego paulistana, opera sob disciplina semelhante - qualquer evento estranho na sua vida pessoal, como uma filha que ele não conhecia, é tratado como um engavetamento. Pedro e Ênio são, em suma, e em sintonia com o lugar onde moram, dois metódicos.
Cinema de simbolismo é isso: os dois mal se dão conta de que suas vidas são tão regidas pelo método quanto seus trabalhos, mas o filme deixa isso claro para o espectador desde o começo. E o simbolismo é uma encrenca, na maioria das vezes, porque não é fácil oxigenar um roteiro que embica para esse lado; o esquematismo é quase inevitável. Uma hora o acaso pegará os dois personagens e a eles será exigido que executem um movimento fora das suas rotinas. O desfecho fica evidente com pouco mais de meia hora transcorrida de filme.
O caso é que Não por acaso surpreende.
O diretor não só contorna o desgaste das simbologias com novas imagens impregnadas de significado, como também guarda para o fim surpresas no comportamento dos personagens. Quando você acha que a premissa não rende mais, como uma comédia de uma piada só, o diretor saca um signo novo.
Como todo bom cineasta, Barcinski resolve sua obra na imagem, então é preciso atentar não apenas para o texto se o espectador quiser capturar tudo o que o filme tem a oferecer. São pequenas sacadas poéticas que burlam a cronometragem do dia-a-dia, como a inundação em um apartamento que encobre a geometria dos tacos no chão, como a paisagem arborizada vista de uma quadrada sala fria, como o caos sadio das bicicletas no fim de semana fechado para carros do Minhocão.
O carioca Barcinski vive há dez anos em São Paulo, e mantém, no cinema, o olhar não-contaminado das pessoas que ainda reparam na cidade sem indiferença. A maravilha de um lugar previsível como a capital paulista é conseguir enxergar essa beleza que há nos acasos. Ênio e Pedro são uma síntese de São Paulo, e o que o filme reserva para sacudir as suas vidas são aquelas coisas que, por imprevistas, mantêm a cidade viva.



Obrigado a todos vocês, hoje escrevo pouco, mais indico um bom filme.
E ao antena mix, obrigado por me ter como parte da equipe.
bjus


quarta-feira, 6 de junho de 2007

Escolha de um caminho....



Olá gente,






faz tempo que não escrevo aqui, além de está em semana final de prova e fimd e período, passei por situações chatas com minha mãe estes dias, foi dolorido e de uma ofrte aprendizagem para meu eu pessoal. Bem, detalhes não são precisam ter, mais aprendir com isso que realmente meu caminho é este....









Vou ser um cineasta e a vida cada dia mais me levar a ir de encontro com o meu percurso, segundo algunjs filosofos e por que não religiosos, esta tracado o meu caminho para o mundo do cinema e da cultura e pretendo sim, dar o melhor de mim para meu destino.









Aprendi a saber respeitar os caminhos alheios e conviver melhor com as opções opostas a mim.









agora como estou com muito estudo e me enundando no mundo da língua portuguesa indico este filme para vocês começarem as férias com o pé direito.






Vou expor 5 motivos para que aja empolgação ao ver este filme:









1. Você não precisa saber nada do século 18 para gostar do filme. A diretora Sofia Coppola focou a história na vida da adolescente rainha que adora festas e badalações como as meninas de hoje.
2. Kirsten Dunst interpreta "Maria Antonieta" e está totalmente diferente dos filmes do "Homem-Aranha". Se ao lado do herói aracnídeo ela era muito densa e emotiva, neste, a atriz está divina ao interpretar uma adolescente fútil e ao mesmo tempo repleta de responsabilidades.
3. A trilha sonora é incrível e moderna, apesar da trama ser ambientada láááá em mil setecentos e bolinha. O namorado de Sofia Coppola, Thomas Mars, da banda Phoenix, deve ter dado uma ajudinha.
4. O estonteante Palácio de Versalhes é o grande cenário do longa-metragem. "Maria Antonieta" foi o único filme da história do cinema que conseguiu autorização para ser gravado no interior do palácio. Já imaginou?
5. O figurino e a fotografia são perfeitos. Os tons das cores são bem combinados com as roupas e os sapatos rococó. Há muitos cabelos extravagantes, champagnes e doces perfeitos. Corra para a locadora!












A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.



Sofia Coppola conheceu a biografia de Maria Antonieta em 2000, através da historiadora francesa Evelyne Lever. Na época ela adquiriu os direitos de adaptação para o cinema de seu livro, sendo acompanhada pela autora em sua 1ª visita ao Palácio de Versailles, em 2001. Posteriormente Lever trabalhou como consultora técnica do filme, preparando um dossiê sobre a rainha, de forma a evitar erros sobre sua história. - Sofia Coppola se recusou a ler a famosa biografia de Maria Antonieta escrita por Stefan Zweig, por considerá-la rigorosa demais. A diretora preferiu se basear no livro de Antonia Fraser, que faz da rainha um personagem mais humano.- Inicialmente Maria Antonieta seria produzido antes de Encontros e Desencontros (2003), filme anterior de Sofia Coppola. A diretora estava trabalhando no roteiro de Maria Antonieta, mas vinha tendo dificuldades com a pesquisa histórica e a quantidade de personagens. Foi durante este processo que ela concebeu o roteiro de Encontros e Desencontros, cujas filmagens tiveram início antes.- Este é o 2º filme em que a diretora Sofia Coppola e a atriz Kirsten Dunst trabalham juntas. O anterior foi As Virgens Suicidas (1999).- O personagem Luís XV foi oferecido a Alain Delon, que o recusou.- Judy Davis, que interpreta a Condessa de Noailles, esteve inicialmente cotada para a personagem Maria Theresa. - O governo francês concedeu à equipe de filmagens uma permissão especial para que rodasse cenas no Palácio de Versailles.- Apesar do Salão de Espelhos estar em restauração na época das filmagens, a diretora Sofia Coppola conseguiu permissão para rodar no local a cena de baile do casamento entre Maria Antonieta e Luís XVI.- O orçamento de Maria Antonieta foi de US$ 40 milhões.





Deu dó de Sofia Coppola, com seu jeito de menina desajeitada que acabou de inaugurar o vestido do baile de formatura, sendo alvejada pelos críticos no último Festival de Cannes. Três anos depois de só ouvir elogios por seu segundo filme, Encontros e Desencontros, talvez ela esperasse uma semelhante recepção ao seu novo trabalho, Maria Antonieta (Marie Antoinette, 2006), livre biografia da rainha da França. Não foi bem assim.
Mas não se engane: Sofia é segura do que realiza atrás das câmeras e fez de Marie Antoinette uma ambiciosa provocação. Se colheu tempestade, não foi por ter plantado flores.
Antes de mais nada, dar uma visão americana de ícones da francofilia - inclusive com permissão para filmar dentro do Palácio de Versalhes - já é um convite à controvérsia. E, em si, o próprio filme se estrutura sobre elementos conflitantes. O retrato de época vem acompanhado de trilha sonora roqueira contemporânea com Strokes, Siouxsie, Gang of Four. Os cerimoniosos personagens da história francesa são interpretados ou por jovens estadunidenses (Kirsten Dunst como Maria Antonieta, Jason Schwartzman como Luis XVI) ou por comediantes e atores de segunda linha (Steve Coogan, Molly Shannon, Rip Torn como Luis XV). E a maior fonte de conflito: o estilo limpo de Sofia versus o rebuscamento do tema.
Busque na memória algum filme de época britânico... violinos, gruas, grandes travellings, planos elaboradíssimos, não é? Pois Sofia Coppola trabalha do lado oposto, cultivado desde a sua estréia, As Virgens Suicidas (1999): planos curtos (os cortes não são videoclípticos, mas ocorrem de forma sucinta), enquadramentos que evitam close-ups (dramatizações) desnecessários, utilização ostensiva de elipses temporais. Se fosse possível resumir o cinema da diretora em uma palavra, seria franco. E nada está mais longe das solenidades da realeza.
Alter-ego inconformada
O filme começa muito bem trabalhando em cima desses antagonismos. Aos 14 anos, a arquiduquesa austríaca Maria Antonia é enviada a Paris para se casar com o príncipe Luis XVI - forma de seguir uma linhagem de nobres e manter a boa relação entre as duas nações. Não é fácil, porém, a adaptação da adolescente aos modos franceses. Descendente de romanos, de gestos afetuosos, ela estranha a frieza da rotina de Versalhes. Tudo se complica quando demora em gerar um herdeiro ao trono. A languidez de Luis XVI não ajuda.
Sofia Coppola consegue armar muito bem o cenário e a atmosfera, dando toques de autoralidade à biografia da rainha. Que graça tem contar uma história conhecida por todos, afinal, se não for para inserir particularidades? Aos poucos, a personagem se torna alter-ego da cineasta: oprimida num ambiente que lhe demanda sucessos, gentilezas, presa num mundo que quer enquadrá-la, enfim. Maria Antonia, agora conhecida como Rainha Maria Antonieta por seus súditos, precisa aprender rápido a satisfazê-los. E é assim que Sofia Coppola deve se sentir diante das expectativas da crítica. Se a personagem se rebela (e o filme se ocupa a maior parte do tempo em mostrar essa inconformação), do seu lado a cineasta também insiste em preservar sua liberdade.
Marie Antoinette não é um filme irretocável. Sofia, ironicamente, acaba refém de sua ferramenta mais preciosa: as elipses, esse recurso que produz saltos narrativos para suprimir passagens que então ficam implícitas. No começo do filme as elipses caem bem, já que reproduzem a rotina óbvia do palácio durante a adolescência da rainha. A partir da metade, porém, quando a trama passa a incluir duas décadas de acontecimentos esparsos (mortes, nascimentos, adultérios, reformas), as elipses perdem ligação. Saltando de momento em momento, o filme termina sem unidade.
Concisão era uma qualidade de As Virgens Suicidas e Encontros e Desencontros, mas há que se considerar que eram histórias curtas, quase como contos. (Imagine Marie Antoinette encerrando-se após o primeiro parto do filme, e a comparação fica mais nítida.) Isso pode representar um problema para Sofia Coppola daqui em diante. Quando se arriscou numa biografia horizontal (que engloba a vida inteira do biografado) e precisou fugir da sua fórmula padrão, a narrativa vertical (um único momento que define toda a vida de um personagem), ela patinou.
Saiu-se com um filme imperfeito, sim, mas não um filme descartável, como fizeram crer os críticos de Cannes. Sofia ainda merece (muito) crédito, pelo simples fato de tentar.
espero que gostem
bjus

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Ser uma laranja mecânica











Boa tarde amigos virtuais que muito me considera, estou aqui para neste meu mundo virtual expor mais ainda mais detalhes do meu processo de evolução. Ainda passo por problemas em casa, na faculdade, na família, mais me encontro seguro que eu não sou o perfeito, mais tento sempre anda conforme as leis do cosmo.

Eu que vivo em cima de teorias da melhor condição humana estou agora aos meus 30 anos vendo que nem tudo é o azul que queremos que seja, que os seres estão cada dia mais perdido neste planeta. Eu vejo issodentro de minah casa, vejo isso na rua, vejo isso e não me calo, não faço como pessoas rídiculas que para a sociedade vivem uma vida de mediocridade e ignorância.

Penso, porém existo e logo sei que eu poderia viver uma vida meio Alex, este personagem do filme laranja mecânica e acabar de vez com a hipocrisia dessa humanidade que se encontra no mundo hoje. Não quero aqui globalizar o mundo no todo, mais sim informar que a grande maioria é necessáriamente podre.

A faculdade ao qual tento me forma está repleta de seres humanos tão iguais e idiotas que me vejo no desejo de terminar logo este curso para continuar minha caminhada. Sou assim gente, um ser que não tem a ganância e a inverdade dentro de mim e vivo sim , meu mundo, mesmo sabendo que este não faz parte dos padrões sociais que hoje me encontro.

Seria legal ser um Alex no mundo e viver tirando onda de pessoas nesse patamar, hoje não tou querendo me expressar muito para não chocar demais, me encontro entalado com desabafos, sobre o qual não vem ao caso falar agora, entrego eles a supremo que emana energias para este planeta.

Hoje indico dois filmes antigos mais que muito representa o que sinto e o que estou passando:


1. O primeiro é laranja mecânica, no qual me faz ver o ser que eu poderia ser, mais optei por não querer, ainda vou demostrar ele em alguma situação,s egue ai um pouco e espero que vocês assitam e quem já viu , reveja para observar detalhes tão ricos dentro desta obra.



Um tratamento de choque condiciona os impulsos de um homem agressivo, fazendo-o mudar de comportamento. Esse é o ponto que mais nos interessa em A Clockwork Orange (Laranja Mecânica, Stanley Kubrick, 1971), um filme que retrata o comportamento “hipotético” de uma sociedade do século XXI. Nessa sociedade, as leis parecem não mais funcionar e o governo busca novas formas de reintegrar o homem mau à sociedade, tornando-o bom. Para tanto, utiliza-se de mecanismos técnicos e psicológicos na indução do comportamento de Alex (Malcolm McDowell), preso por estupro e assassinato. O “novo” indivíduo resultante desse condicionamento é como uma laranja mecânica: “something wich was capable of taste, colour, richness and sweetness like an orange (a person) could be turned into a robot or na automaton that obeyed purely mechanical or reflex driven laws.” Alex é um exemplo claro de um cyborg interpretativo. Não há necessariamente uma fusão entre máquina e carne, mas uma absorção da mídia pelo corpo e sua alienação, que no caso é superficial, já que o inconsciente de Alex permanece o mesmo de outrora, quando saía às ruas mascarado, acompanhado de seus “drugues” (bando de vândalos), assaltando, espancando, estuprando e matando pessoas. Essa subjetividade controlada é fruto da sociedade do espetáculo. Ao se dispor a servir como cobaia de um projeto que pretendia “curar” os fora-da-lei, devolvendo-os saudáveis à sociedade e esvaziando os presídios superlotados, Alex foi obrigado a assistir a diversas cenas de violência. Essas cenas retratavam todos os seus atos de crueldade. Preso por uma camisa de forças, fios foram ligados a seu corpo. Duas pinças mantinham seus olhos sempre abertos. Sob o efeito de substâncias químicas, Alex também assistiu a cenas do nazismo ao som da Nona Sinfonia de Beethoven. Alex começa a sentir náuseas. Como ouvir a música que tanto gostava acompanhada de imagens tão cruéis? É o paradoxo: o yin e o yang do personagem vêm à tona. E essa é mais uma das características da cyborgização, da hibridização preconizada por Donna Haraway no Manifest for Cyborgs. Haraway fala de um organismo de identidade cambaleante, metade máquina, metade humano, que rompe a fronteira entre o orgânico e o inorgânico, o físico e o não físico. Nessa simbiose, cai por terra também o dualismo sexual e o mito de um Pai criador (autonomização). Em Laranja Mecânica, a discussão não gira somente em torno desse ponto, mas de questões mais complexas, que partem das consequências do processo de cyborgização. Um religioso que acompanha Alex na prisão polemiza: “A questão é se essa técnica (o tratamento) realmente torna bom um homem. A bondade vem do íntimo. A bondade é uma escolha. Se o homem não pode escolher deixa de ser um homem.” Isso reflete a autonomização da técnica: o homem não tem muito escolha se aquela técnica promete salvar sua vida, como lembra Ellul. Mas na contemporaneidade, não podemos julgar fatalmente que o homem é “vítima da era moderna” como afirma o personagem de Laranja Mecânica que assiste ao estupro de sua mulher por Alex. O fim dessa sociedade do espetáculo (ou dessa perspectiva da sociedade do espetáculo) nos remete a novas potencialidades libertadoras para os cyborgs interpretativos das redes, ou como proponho chamar, os ‘netcyborgs’. Os ‘netcyborgs’ têm a possibilidade de esvaziar o controle dos media, que fizeram dessa sociedade do espetáculo uma realidade”. (A. Lemos) Agora, a comunicação não se dá de “um para todos”, mas de “todos para todos”. “Essa conectividade geral parece ser muito difícil de ser instrumentalizada por um poder centralizador e totalitário como no caso de Laranja Mecânica...” Com seu “corpo hipertexto”, os netcyborgs (um cyborg interpretativo) podem assumir diversas identidades na rede (MUDs, IRCs, Usenets, BBS, listas), constantemente atualizadas no ciberespaço. Como símbolo digital, o corpo é livre, ambíguo. Nessa nova sociabilidade (o neotribalismo de Maffesoli), “as diversas comunidades virtuais emergentes desse novo espaço eletrônico que é o ciberespaço, proporcionam emoções coletivas identificadoras, não com o indivíduo preso a uma identidade fechada, mas com “personas” de diversas máscaras”(A. Lemos) A “máscara” plástica e social utilizada por Alex quando sai de casa à noite, assumindo uma outra personalidade que não é a familiar, pode ser uma metáfora dessa sociabilidade. Mas Laranja Mecânica não faz referência direta a esse canal de “todos para todos”, característico “netcyborgização”. A via é mesmo unidirecional e centralizadora: de “um para todos”. O poder das imagens sobre Alex é tão grande que o faz reagir a ponto de chegar ao suicídio. A mídia novamente se apodera de sua imagem: o governo estaria usando métodos politicamente incorretos na libertação de prisioneiros. Pressionado por essa repercussão, o Ministro do Interior que patrocinou o tratamento de Alex oferece-lhe proteção. Enquanto é fotografado ao lado do Ministro, Alex imagina-se numa cena de sexo, assistida publicamente (pessoas aplaudem ao seu redor). O espetáculo midiático vira fantasia. “Estou realmente curado”, contenta-se Alex. Por Roberta Pinto



2. O segundo mostra que eu posso ser assim dentro do meu país e me é tão rico em informações e protestos que me faz ser feliz no que eu me considero e sou


um Edukators



“Os Educadores” (“Die fetten Jahre sind vorbei”, no alemão original) é um dos filmes amplamente aguardados nessa edição do Festival do Rio 2004. A ansiedade se justifica: com um roteiro bem amarrado, reflexivo e conseguindo ser inteligente quando é divertido, o filme distrai e propõe um debate ao mesmo tempo.
A cena inicial mostra bem a proposta: casal rico chega com os filhos em sua abastada mansão e encontra os móveis todos fora de lugar, com o som dentro da geladeira e os soldadinhos que decoram a sala no vaso sanitário. Junto, um bilhete: “Seus dias de riqueza estão contados. Assinado: Os Educadores”. A partir daí conhecemos os três protagonistas, Ian (Daniel Brühl, ator de “Adeus, Lênin” que tem inclusive outro filme no Festival do Rio, “Pra que Serve o Amor Só em Pensamento?") Peter (Stipe Erceg) e sua namorada, Jule (Julia Jentsch). Inicialmente apenas Ian e Peter, aproveitando uma lista de membros do Iate Clube e o conhecimento de um deles sobre sistemas de alarmes, invadem as casas para trocar as coisas de lugar e deixar os bilhetes, “somente para assustar”. Nada é roubado. Logo após, Jule se junta a Ian nas investidas. Quando são confrontados com a necessidade de um seqüestro, os personagens acabam discutindo entre si e com o rico seqüestrado situações de vida, de destino, mudanças de comportamento por causa de dinheiro e que fim levou a rebeldia de outrora no mundo capitalista no qual o planeta se tornou. Durante esses papos-cabeça, forma-se lentamente um triângulo amoroso e os protagonistas se aproximam cada vez mais. O sentimento surge quando as ações dos educadores passam a ser também gradativamente criminais.
Os atores desempenham seus papéis com uma naturalidade agradável e firmeza, dando cada um o desenvolvimento específico apropriado para seus conflitos, complementando habilmente o trabalho do outro. O filme é apenas o segundo trabalho do diretor, Hans Weingartner, (seu primeiro foi “The White Noise”). Weingartner aparece também como co-roteirista, junto com Katharina Held. O ator Daniel Brühl é tido como estrela em ascensão na Europa, visto o enorme destaque em seus trabalhos anteriores supracitados.
A pré-produção conta com histórias interessantes em si: o diretor, neurocirurgião formado de apenas 33 anos, teve que usar o dinheiro da hipoteca da casa dos pais (oferecido pelos mesmos) para ajudar a conseguir o já baixo orçamento do projeto. O resultado não poderia ter sido melhor: concorrendo esse ano no Festival de Cannes, (onde o diretor chamou seu trabalho carinhosamente de “filminho guerrilheiro”, pelo esforço para chegar com ele até onde chegou), “Os Educadores” foi o filme-surpresa do Festival, mobilizando a crítica e sendo ovacionado de pé durante dez minutos no dia da estréia oficial. Segundo o próprio diretor Hans Weingarter, uma de suas grandes influências foi exatamente Michael Moore, com quem dividiu o tapete vermelho do evento francês na competição desse ano; e onde Moore foi vitorioso com seu “Fahrenheit 11/9”.
Mas como o diretor veio da formação neurocirúrgica para o cinema? Ele explica: “Quando eu tinha 14 anos, meus pais tinham uma pequena câmera de vídeo. Eu e meus amigos fazíamos filmes malucos. Depois da escola, eu entrei para a faculdade de cinema em Viena, mas fiquei apenas seis meses, pois não gostei. Outras coisas pareciam ser muito mais interessantes. Pra que saber como fazer um filme se eu não sei sobre o que? Eu estava particularmente interessado em como a mente funcionava. Por isso comecei a estudar neurociência.”. Outro dado interessante sobre o filme “Os educadores” é o de que o personagem de Daniel Brühl (Ian) representa ninguém menos que o alter ego de Hans: “Quando eu tinha 20 anos, eu era um jovem zangado que queria a revolução mundial na hora. Mas eu não encontrei ninguém que se juntasse a mim. (...) Ian é meu alter ego, mas ele é muito mais bem-sucedido em canalizar sua energia revolucionária do que eu. Então, de certa maneira, eu sou um típico cineasta: você falha na sua vida real e tenta compensar isso através dos seus filmes. Mas Ian tem muito mais coragem que eu para certas coisas, como invadir a mansão dos outros, por exemplo. Eu acho que o único valor da sociedade mundial hoje é o econômico; os outros não existem mais. Temos que achar nossos próprios valores. A cultura do consumismo leva ao isolacionismo. Se você está só, tende a consumir mais e fica mais facilmente controlável. Por isso deveríamos nos apoiar mais em relacionamentos e amizades. Formando grupos que juntos podem desafiar o sistema. Essa é a minha mensagem favorita do filme. Mas também concordo que você não deve esquecer de ter humor. A vida é muito absurda e temos que rir sempre.”
Sobre a clara intimidade entre os atores, que gera a cumplicidade entre os personagens, o diretor comenta: “Foi a direção que dei à eles; eu quis eliminar o medo do set de filmagem. Queria que os atores sentissem que tudo estava valendo. E quando selecionei o elenco, preferi atores que têm clara facilidade com a improvisação; o que significa que eles não têm medo de se deixar levar pelo momento.”
O sucesso de “Os Educadores” foi tamanho que o diretor já recebeu convites para trabalhar nos Estados Unidos, mas ele ainda não sabe se irá aceitar. No futuro mais imediato, planeja repetir a dobradinha com o ator Daniel Brühl.
Vale a pena enfrentar as enormes filas dos grandes filmes no Festival do Rio para assistir aos “Educadores” em ação. De fato, você sai do cinema e apre(e)nde alguma coisa.