domingo, 21 de outubro de 2007

Piaf e Lemory, dois furacões na música


Ao fim da sessão deste filme espamos que o povo bata palmas para mais um clássico, pois é isso mesmo, acredito que este filme já é um, clássico entre os cinéfilos de plantão. A francesa Marion Cotillard, que vale pelo filme, por todos os filmes da semana, candidata a atriz do ano. Cotillard é a Edith Piaf pós-adolescente do Pigalle, entornando garrafas e juntando gente na rua, ao redor de seu canto; música cujo impacto em nada se encaixa com a figura vagabunda de sua dona. É a Piaf no auge, bajulada e intratável, em sua montanha russa emocional, frágil e dominadora, figura difícil, de poucos momentos doces. É a Piaf da queda, trêmula, dominada pelos efeitos do excesso, mas que não se arrepende. Isso sim da gosto você sair para ver, sentir, viver. Aqui em Recife o filme só foi passado até agora nos cinemas alternativos, mais ainda bem que veio, o povo esquece que no Nordeste existe pessoas inteligentes. Isso vou falar pouco para vocês ficarem com sede de ir assistir. Eu garanto...



França. 2007. De: Olivier Dahan (Les Anges de l'Apocalypse). Com: Marion Cotillard, Sylvie Testud, Pascal Greggory, Emmanuelle Seigner, Gérard Depardieu, Jean-Paul Rouve.Sinopse:




A ação tem início em 1959, quando Edith Piaf desmaia no espectáculo em Nova Iorque. A partir daqui inicia-se uma viagem organizada em saltos temporais, entre diversas épocas da vida daquela que é indubitavelmente uma lenda da música francesa.Piaf nasce em 1915 no bairro de emigrantes de Belleville em Paris. Parte da sua infância, inclusive uma grave crise de conjuntivite, foi passada na Normandia, no bordel gerido pela sua avó. Mais tarde viajou pelo país com o circo em que o pai (Jean-Paul Rouve), contorcionista, trabalhava.Edith começou a ganhar dinheiro cantando nas ruas de Paris com a sua amiga Mômone (Sylvie Testud), e aí foi descoberta por Louis Leplée (Gérard Depardieu), dono de um cabaret que a colocou no caminho do estrelato.Edith Piaf foi uma mulher cheia de contrastes até à sua morte em 1963 aos 47 anos. Entre a agressividade e a fragilidade, viciada em álcool e em morfina, egoísta e rebelde, condensou em si toda a essência da cidade de Paris e numa canção toda a essência da sua vida: sem arrependimentos.E se “La Vie En Rose” pode lançar algumas dúvidas sobre a beleza de Marion Cotillard, dada a intervenção de caracterização a que foi sujeita, por outro lado reforça todas as certezas quanto à sua qualidade como atriz. Cotillard (Jeux d'Enfants) carrega “La Vie En Rose” como se aquela tivesse sido a sua vida.




Agora como estamos falando de DIVA, quero mostrar a vocês uma que está dando o que falar nas noites de Recife, Ela que aos poucos vai invadindo as pistas de dança e que toca um som de qualidade e com respeito, eu fui prestigiar ela na boate aonde reside " ULTRA" e numa "CINERAVE", escutei dos mais clássicos da música alternativa, como também tive o prazer de ouvir o bonde do role, gente, vocês não tem noção de quem é essa mulher, na minha cabeça ainda com lembranças da divina DJ Mobil na cabeça, encontro uma nova diva das pistas de dança e a todos indico uma Dj de qualidade, não deixem de prestigiar na boate ao qual ela reside. Boate ULTRA, ou a procure pelo orkut para saber aonde ela irá tocar. Com vocÊs DJ Lemory, aqui deixo um pequeno resumo deste furacão:
Lemory se interessou desde cedo pela música eletrônica e todas suas vertentes. Ha muito tempo freqüenta o movimento underground de Recife, se identificando com a cena Electroclash, impulsionando sua carreira de DeeJay. adotou o Electro-House em seus sets, que executa nos cdjs com muita precisão e talento, são sempre contagiantes e acessíveis a todo o público.Tocando a mais de 1 ano e 4 meses no cenário recifense, é residente da boate Ultra Clubber, já tocou nas seguintes festas: Electro Party, Electro 111 (2006), SEX.tasy 1º e 2º edição, Base, Luxúria Dancefloor (2007) entre outras.Seu repertório variado e recheado de bom gosto não deixa ninguém parado e faz toda pista de dança que se preze ferver. O que torna essa jovem DJ uma grande promessa da cena eletrônica recifense.
djlemory@gmail.com (E-Mail/MSN)
Contato: 8795.9934
Boa sessão de cinema e uma boa night depois com essas duas divas.

domingo, 14 de outubro de 2007

Finalmente.. chega aos nosso olhos " CONTROL"



Para os fãs indies, alternativos, intelectuais e de bom gosto, chega ao Brasil no eixo Rio - Sampa um dos mais esperados filmes sobre musica, "CONTROL", o filme que retrata a vida de Ian Curtis vocalista do Joy Division, uma das mais consagradas bandas do mundo. Eu ainda continuo na sede, pois o filme ainda não chegou nas telas Pernambucanas e não sei a previsão também, mais informo, serei um dos primeiros a ir contemplar essa grande obra de arte. O filme, segundo o diretor Anton Corbijn, se centrou na vida sofrida e angustiante de Ian, e não na cena pós-punk. “O filme contém música, mas não é um musical”, reforça Corbijn. “Espero que os espectadores entendam que tentei fazer um filme de verdade e não uma biografia do rock”.Clássicos como “Love will tear us apart”, “Atmosphere”, “She’s lost control” (que inspira o título do filme) e “Transmission” fazem parte da trilha sonora.Outro ponto forte a destacar, segundo a crítica presente é a excelente atuação do ator Sam Riley no papel de Ian Curtis. O filme foi aplaudido de pé em Cannes e os elogios são enormes por onde ele passa. Segundo matéria da revista RG Vogue:
"Um dos mais aguardados filmes do ano - pelo menos para quem ama o pós-punk dos anos 80. "Control" é a primeira ficção de Anton Corbjin, até então um inexpressivo diretor de videclipes do U2 e do Metallica. De cara, Corbjin filmou um tema poderoso: a trajetória de Ian Curtis (1956-1980), o lendário vocalista da banda Joy Division, ícone absoluto da depressão lírica; um cara soturno, intenso e genial. "Love Will Tear Us Apart Again"... O roteiro do filme é baseado no livro "Touching from a Distance", escrito pela mulher de Curtis, Deborah, que é também co-produtora ($) do filme. Estão lá os detalhes da conturbada juventude de Curtis, garoto punk dos anos 70 que detona um novo movimento musical, o tal pós-punk, misto de referências da música eletrônica e das batidas secas do rock. Detalhes sobre a vida pessoal de Curtis estão lá: seu casamento, seu relacionamento extraconjugal, as drogas, a depressão, a epilepsia, os remédios, o trágico suicídio durante a primeira turnê da banda pelos E.U.A., no auge do sucesso. A premiére do filme aconteceu no Festival de Cannes deste ano; a performance do ator Sam Riley, que interpreta Curtis, foi apontada como um dos trunfos de "Control". O expertise musical de Corbjin garante um olhar respeitoso e documental para um dos personagens mais emblemáticos daquela década. Cult, desde já. Em tempo: o título do filme é uma referência à "She´s Lost Control", canção que Curtis fez para uma garota epiléptica que conheceu num rehab, e que morreu tempos depois. Triste, né."
Bem leitores,
depois do polêmico lançamento do filme tropa de elite, passem nas salas de cinema e assitam a esse lançamento que para mim é de um nível intelectual alto.
até a próxima postagem,