Bem amigos deste mundo virtual, não sei como escrever para vocês essas situações que estou passando, coisas muito particulares, mais preciso desabafar. Estou num momento de minha vida muito sério e vazio, está lição que estou passando ta sendo umas das mais fortes de minha vida, sou um ser que cada dia mais fico confuso na maneira de viver. Hora a vida me da momnentos bons , hora ela me puxa o tapete. PORRA! ser humano é foda, está neste mundo é foda, sou apenas um cara querendo fazer meu curso de cinema, ser feliz, viver um relacionamento gay estável, ser criativo e inteligente, sempre está apredendo epor que não também ajudando, esó vejo a regressão dentro do meus padrões.
Bem, tenho a certeza que uma esperança ainda resta dentro de mim e que vou passar por este obstáculo com grande crescimento e muito amor pelo próximo, quero e vou conseguir.
Hoje vou escrever aqui para vocês o mesmo que escrevi no site do antena mix, ao qual agora faço parte, escrevendo sobre o que eu amo muito. CINEMA!
E como minha vida está um labirinto, indico para vocês esta super produção que acaba de chegar nas locadoras, dirigito por Benício Del Toro.
Bom filme.
O LABIRINTO DO FAUNO
O Labirinto do Fauno, novo filme do diretor mexicano Guillermo del Toro [A Espinha do Diabo, Hellboy], é um conto de fadas sombrio, violento e recheado de metáforas. A trama se passa no interior da Espanha de Franco durante o fim da guerra civil espanhola, cenário bastante similar ao que conhecemos em A Espinha do Diabo [2001], obra máxima do diretor até então.
O filme conta a história de Ofélia [Ivana Baquero], uma garota de 13 anos que, junto com sua mãe, Carmen [Ariadna Gil], em fase final de gravidez, se muda para um acampamento militar liderado por seu padrasto Vidal [Sergi López], um cruel e sádico capitão do exército Franquista a quem Ofélia se recusa a chamar de pai, e que tem a missão de exterminar os últimos focos da resistência que se opõe ao regime ditatorial.
Ao lado do acampamento, Ofélia descobre ruínas de um labirinto e, dentro dele, encontra o Fauno [Doug Jones], uma divindade mítica que afirma que a menina é a princesa de um reino subterrâneo para onde precisa retornar, precisando, para isso, cumprir três trabalhos.
A partir daí o filme transcorre alternando fantasia e realidade. Uma dura realidade, diga-se de passagem, visto que muitas das cenas retratadas no filme são de uma crueza e violência que fariam corar de vergonha as bochechas de produtores de filmes como Jogos Mortais, O Albergue e outras porcarias do gênero. Cumpre ressaltar que a violência aqui não é desnecessária, ajudando a caracterizar alguns personagens e mostrar que a realidade é muito mais dura do que a fantasia.
Os personagens são muito bem construídos e nem sempre é possível diferenciar o bem do mal. O Fauno, por exemplo, é de uma dubiedade constante e indecifrável, nos deixando questionar suas reais intenções durante toda a projeção.
realidade ou fantasia?O grande mérito de del Toro é não deixar claro se aquilo tudo está realmente acontecendo ou se são apenas criações da mente da pequena Ofélia para se refugiar da realidade.
Há indícios para ambas as versões, e seu entendimento vai de acordo com a subjetividade de cada um. Seja qual for a versão “escolhida”, o espectador não encontrará furos ou deixará a sala de projeção com aquela sensação de “tem alguma coisa errada, eu só não sei o que é”.
É interessante notar como as situações das aventuras de Ofélia encontram equivalentes na empreitada do Capitão para exterminar os rebeldes. As escolhas da menina sempre contrastam com a obediência cega de seu padrasto em sua empreitada.
Tecnicamente o filme é maravilhoso. A fotografia, maquiagem, direção de câmera, arte, tudo parece ter sido cuidadosamente trabalhado para dar credibilidade à fantasia de Ofélia. É tudo sombrio demais o tempo todo. As criaturas fantásticas parecem ter saído de um quadro surrealista, ao mesmo tempo interessantes e assustadoras. As atuações são excelentes, mas é impossível não destacar Lopez, que cria um capitão insensível, sem remorsos ou arrependimentos, mas que mesmo assim tem na arrogância sua maior fraqueza.
Guillermo del Toro conseguiu realizar uma grande produção sem ter que ceder aos caprichos dos grandes estúdios que já haviam lhe causado sérios problemas durante a produção de Mutação (1997). O Labirinto do Fauno mistura fantasia e realidade de uma maneira única e surrealmente deliciosa. Sem dúvida um dos melhores filmes do ano ao lado dos excelentes O Grande Truque e A Fonte da Vida.
O Labirinto do Fauno, novo filme do diretor mexicano Guillermo del Toro [A Espinha do Diabo, Hellboy], é um conto de fadas sombrio, violento e recheado de metáforas. A trama se passa no interior da Espanha de Franco durante o fim da guerra civil espanhola, cenário bastante similar ao que conhecemos em A Espinha do Diabo [2001], obra máxima do diretor até então.
O filme conta a história de Ofélia [Ivana Baquero], uma garota de 13 anos que, junto com sua mãe, Carmen [Ariadna Gil], em fase final de gravidez, se muda para um acampamento militar liderado por seu padrasto Vidal [Sergi López], um cruel e sádico capitão do exército Franquista a quem Ofélia se recusa a chamar de pai, e que tem a missão de exterminar os últimos focos da resistência que se opõe ao regime ditatorial.
Ao lado do acampamento, Ofélia descobre ruínas de um labirinto e, dentro dele, encontra o Fauno [Doug Jones], uma divindade mítica que afirma que a menina é a princesa de um reino subterrâneo para onde precisa retornar, precisando, para isso, cumprir três trabalhos.
A partir daí o filme transcorre alternando fantasia e realidade. Uma dura realidade, diga-se de passagem, visto que muitas das cenas retratadas no filme são de uma crueza e violência que fariam corar de vergonha as bochechas de produtores de filmes como Jogos Mortais, O Albergue e outras porcarias do gênero. Cumpre ressaltar que a violência aqui não é desnecessária, ajudando a caracterizar alguns personagens e mostrar que a realidade é muito mais dura do que a fantasia.
Os personagens são muito bem construídos e nem sempre é possível diferenciar o bem do mal. O Fauno, por exemplo, é de uma dubiedade constante e indecifrável, nos deixando questionar suas reais intenções durante toda a projeção.
realidade ou fantasia?O grande mérito de del Toro é não deixar claro se aquilo tudo está realmente acontecendo ou se são apenas criações da mente da pequena Ofélia para se refugiar da realidade.
Há indícios para ambas as versões, e seu entendimento vai de acordo com a subjetividade de cada um. Seja qual for a versão “escolhida”, o espectador não encontrará furos ou deixará a sala de projeção com aquela sensação de “tem alguma coisa errada, eu só não sei o que é”.
É interessante notar como as situações das aventuras de Ofélia encontram equivalentes na empreitada do Capitão para exterminar os rebeldes. As escolhas da menina sempre contrastam com a obediência cega de seu padrasto em sua empreitada.
Tecnicamente o filme é maravilhoso. A fotografia, maquiagem, direção de câmera, arte, tudo parece ter sido cuidadosamente trabalhado para dar credibilidade à fantasia de Ofélia. É tudo sombrio demais o tempo todo. As criaturas fantásticas parecem ter saído de um quadro surrealista, ao mesmo tempo interessantes e assustadoras. As atuações são excelentes, mas é impossível não destacar Lopez, que cria um capitão insensível, sem remorsos ou arrependimentos, mas que mesmo assim tem na arrogância sua maior fraqueza.
Guillermo del Toro conseguiu realizar uma grande produção sem ter que ceder aos caprichos dos grandes estúdios que já haviam lhe causado sérios problemas durante a produção de Mutação (1997). O Labirinto do Fauno mistura fantasia e realidade de uma maneira única e surrealmente deliciosa. Sem dúvida um dos melhores filmes do ano ao lado dos excelentes O Grande Truque e A Fonte da Vida.
Não deixem de ver este filme
bjus
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