quarta-feira, 27 de junho de 2007

Tou vivendo como um perdido num labirinto





Bem amigos deste mundo virtual, não sei como escrever para vocês essas situações que estou passando, coisas muito particulares, mais preciso desabafar. Estou num momento de minha vida muito sério e vazio, está lição que estou passando ta sendo umas das mais fortes de minha vida, sou um ser que cada dia mais fico confuso na maneira de viver. Hora a vida me da momnentos bons , hora ela me puxa o tapete. PORRA! ser humano é foda, está neste mundo é foda, sou apenas um cara querendo fazer meu curso de cinema, ser feliz, viver um relacionamento gay estável, ser criativo e inteligente, sempre está apredendo epor que não também ajudando, esó vejo a regressão dentro do meus padrões.
Bem, tenho a certeza que uma esperança ainda resta dentro de mim e que vou passar por este obstáculo com grande crescimento e muito amor pelo próximo, quero e vou conseguir.
Hoje vou escrever aqui para vocês o mesmo que escrevi no site do antena mix, ao qual agora faço parte, escrevendo sobre o que eu amo muito. CINEMA!
E como minha vida está um labirinto, indico para vocês esta super produção que acaba de chegar nas locadoras, dirigito por Benício Del Toro.
Bom filme.
O LABIRINTO DO FAUNO

O Labirinto do Fauno, novo filme do diretor mexicano Guillermo del Toro [A Espinha do Diabo, Hellboy], é um conto de fadas sombrio, violento e recheado de metáforas. A trama se passa no interior da Espanha de Franco durante o fim da guerra civil espanhola, cenário bastante similar ao que conhecemos em A Espinha do Diabo [2001], obra máxima do diretor até então.
O filme conta a história de Ofélia [Ivana Baquero], uma garota de 13 anos que, junto com sua mãe, Carmen [Ariadna Gil], em fase final de gravidez, se muda para um acampamento militar liderado por seu padrasto Vidal [Sergi López], um cruel e sádico capitão do exército Franquista a quem Ofélia se recusa a chamar de pai, e que tem a missão de exterminar os últimos focos da resistência que se opõe ao regime ditatorial.
Ao lado do acampamento, Ofélia descobre ruínas de um labirinto e, dentro dele, encontra o Fauno [Doug Jones], uma divindade mítica que afirma que a menina é a princesa de um reino subterrâneo para onde precisa retornar, precisando, para isso, cumprir três trabalhos.
A partir daí o filme transcorre alternando fantasia e realidade. Uma dura realidade, diga-se de passagem, visto que muitas das cenas retratadas no filme são de uma crueza e violência que fariam corar de vergonha as bochechas de produtores de filmes como Jogos Mortais, O Albergue e outras porcarias do gênero. Cumpre ressaltar que a violência aqui não é desnecessária, ajudando a caracterizar alguns personagens e mostrar que a realidade é muito mais dura do que a fantasia.
Os personagens são muito bem construídos e nem sempre é possível diferenciar o bem do mal. O Fauno, por exemplo, é de uma dubiedade constante e indecifrável, nos deixando questionar suas reais intenções durante toda a projeção.
realidade ou fantasia?O grande mérito de del Toro é não deixar claro se aquilo tudo está realmente acontecendo ou se são apenas criações da mente da pequena Ofélia para se refugiar da realidade.
Há indícios para ambas as versões, e seu entendimento vai de acordo com a subjetividade de cada um. Seja qual for a versão “escolhida”, o espectador não encontrará furos ou deixará a sala de projeção com aquela sensação de “tem alguma coisa errada, eu só não sei o que é”.
É interessante notar como as situações das aventuras de Ofélia encontram equivalentes na empreitada do Capitão para exterminar os rebeldes. As escolhas da menina sempre contrastam com a obediência cega de seu padrasto em sua empreitada.
Tecnicamente o filme é maravilhoso. A fotografia, maquiagem, direção de câmera, arte, tudo parece ter sido cuidadosamente trabalhado para dar credibilidade à fantasia de Ofélia. É tudo sombrio demais o tempo todo. As criaturas fantásticas parecem ter saído de um quadro surrealista, ao mesmo tempo interessantes e assustadoras. As atuações são excelentes, mas é impossível não destacar Lopez, que cria um capitão insensível, sem remorsos ou arrependimentos, mas que mesmo assim tem na arrogância sua maior fraqueza.
Guillermo del Toro conseguiu realizar uma grande produção sem ter que ceder aos caprichos dos grandes estúdios que já haviam lhe causado sérios problemas durante a produção de Mutação (1997). O Labirinto do Fauno mistura fantasia e realidade de uma maneira única e surrealmente deliciosa. Sem dúvida um dos melhores filmes do ano ao lado dos excelentes O Grande Truque e A Fonte da Vida.
Não deixem de ver este filme
bjus

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Mudanças... mudanças...nada por acaso!!!!










Bem,
como tudo é maravilhoso na vida de quem se ama, escrevo dizendo a vocês o quanto coisas fnatásticas estão acontecendo a vocÊs, não vou entrar em detalhes , pois confio na lenda de que o que é seu deve ficar em segredo.Agora também faço parte da equipe do Antena mix, um revista interativa direcionada ao público GLS e lá escreverei sobre cinema , função que amo. Agradeço muito a Henrique Luffato pela confiança em mim e me deixar ficar com uma coluna que vai me fazer evoluir muito na minha profissão. Espero não decepcionar vocês e desejo que vocês entrem sempre, ficando sempre antenado com o que têm de cultura no mundo.
Hoje deixo para vocês a mesma indicação que deixei lá , pois como agora terei que escrever em dois meios de comunicação sempre vou deixar indicações nos dois.


NÃO POR ACASO!!!!

Três personagens obcecados por controle precisam aprender a lidar com perdas para conquistar quem amam. Estréia na direção de longas do cineasta Philippe Barcinski, que realizou o premiado curta ''Palíndromo''.

Vai muito além da metragem a diferença entre curtas e longas. É preciso, antes de mais nada, entender de ritmo para contar em uma hora e meia uma história que antes se limitava a 20 minutos. Se não fosse desafio suficiente, o diretor Philippe Barcinski arruma para si um enrosco na hora de trocar o sucesso no curta-metragismo (Palíndromo, Janela aberta) pela vidraça dos longas.
O enrosco, o cinema de simbolismo, é como uma viela - há pouco espaço para manobrar quando se atrelam imagens a significados. Em Não por acaso, Pedro (Rodrigo Santoro) fabrica mesas de sinuca; sua vida amorosa é levada como uma jogada estudada com antecedência. Já Ênio (Leonardo Medeiros, de
Cabra-Cega), vigilante dos semáforos da companhia de engenharia de tráfego paulistana, opera sob disciplina semelhante - qualquer evento estranho na sua vida pessoal, como uma filha que ele não conhecia, é tratado como um engavetamento. Pedro e Ênio são, em suma, e em sintonia com o lugar onde moram, dois metódicos.
Cinema de simbolismo é isso: os dois mal se dão conta de que suas vidas são tão regidas pelo método quanto seus trabalhos, mas o filme deixa isso claro para o espectador desde o começo. E o simbolismo é uma encrenca, na maioria das vezes, porque não é fácil oxigenar um roteiro que embica para esse lado; o esquematismo é quase inevitável. Uma hora o acaso pegará os dois personagens e a eles será exigido que executem um movimento fora das suas rotinas. O desfecho fica evidente com pouco mais de meia hora transcorrida de filme.
O caso é que Não por acaso surpreende.
O diretor não só contorna o desgaste das simbologias com novas imagens impregnadas de significado, como também guarda para o fim surpresas no comportamento dos personagens. Quando você acha que a premissa não rende mais, como uma comédia de uma piada só, o diretor saca um signo novo.
Como todo bom cineasta, Barcinski resolve sua obra na imagem, então é preciso atentar não apenas para o texto se o espectador quiser capturar tudo o que o filme tem a oferecer. São pequenas sacadas poéticas que burlam a cronometragem do dia-a-dia, como a inundação em um apartamento que encobre a geometria dos tacos no chão, como a paisagem arborizada vista de uma quadrada sala fria, como o caos sadio das bicicletas no fim de semana fechado para carros do Minhocão.
O carioca Barcinski vive há dez anos em São Paulo, e mantém, no cinema, o olhar não-contaminado das pessoas que ainda reparam na cidade sem indiferença. A maravilha de um lugar previsível como a capital paulista é conseguir enxergar essa beleza que há nos acasos. Ênio e Pedro são uma síntese de São Paulo, e o que o filme reserva para sacudir as suas vidas são aquelas coisas que, por imprevistas, mantêm a cidade viva.



Obrigado a todos vocês, hoje escrevo pouco, mais indico um bom filme.
E ao antena mix, obrigado por me ter como parte da equipe.
bjus


quarta-feira, 6 de junho de 2007

Escolha de um caminho....



Olá gente,






faz tempo que não escrevo aqui, além de está em semana final de prova e fimd e período, passei por situações chatas com minha mãe estes dias, foi dolorido e de uma ofrte aprendizagem para meu eu pessoal. Bem, detalhes não são precisam ter, mais aprendir com isso que realmente meu caminho é este....









Vou ser um cineasta e a vida cada dia mais me levar a ir de encontro com o meu percurso, segundo algunjs filosofos e por que não religiosos, esta tracado o meu caminho para o mundo do cinema e da cultura e pretendo sim, dar o melhor de mim para meu destino.









Aprendi a saber respeitar os caminhos alheios e conviver melhor com as opções opostas a mim.









agora como estou com muito estudo e me enundando no mundo da língua portuguesa indico este filme para vocês começarem as férias com o pé direito.






Vou expor 5 motivos para que aja empolgação ao ver este filme:









1. Você não precisa saber nada do século 18 para gostar do filme. A diretora Sofia Coppola focou a história na vida da adolescente rainha que adora festas e badalações como as meninas de hoje.
2. Kirsten Dunst interpreta "Maria Antonieta" e está totalmente diferente dos filmes do "Homem-Aranha". Se ao lado do herói aracnídeo ela era muito densa e emotiva, neste, a atriz está divina ao interpretar uma adolescente fútil e ao mesmo tempo repleta de responsabilidades.
3. A trilha sonora é incrível e moderna, apesar da trama ser ambientada láááá em mil setecentos e bolinha. O namorado de Sofia Coppola, Thomas Mars, da banda Phoenix, deve ter dado uma ajudinha.
4. O estonteante Palácio de Versalhes é o grande cenário do longa-metragem. "Maria Antonieta" foi o único filme da história do cinema que conseguiu autorização para ser gravado no interior do palácio. Já imaginou?
5. O figurino e a fotografia são perfeitos. Os tons das cores são bem combinados com as roupas e os sapatos rococó. Há muitos cabelos extravagantes, champagnes e doces perfeitos. Corra para a locadora!












A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.



Sofia Coppola conheceu a biografia de Maria Antonieta em 2000, através da historiadora francesa Evelyne Lever. Na época ela adquiriu os direitos de adaptação para o cinema de seu livro, sendo acompanhada pela autora em sua 1ª visita ao Palácio de Versailles, em 2001. Posteriormente Lever trabalhou como consultora técnica do filme, preparando um dossiê sobre a rainha, de forma a evitar erros sobre sua história. - Sofia Coppola se recusou a ler a famosa biografia de Maria Antonieta escrita por Stefan Zweig, por considerá-la rigorosa demais. A diretora preferiu se basear no livro de Antonia Fraser, que faz da rainha um personagem mais humano.- Inicialmente Maria Antonieta seria produzido antes de Encontros e Desencontros (2003), filme anterior de Sofia Coppola. A diretora estava trabalhando no roteiro de Maria Antonieta, mas vinha tendo dificuldades com a pesquisa histórica e a quantidade de personagens. Foi durante este processo que ela concebeu o roteiro de Encontros e Desencontros, cujas filmagens tiveram início antes.- Este é o 2º filme em que a diretora Sofia Coppola e a atriz Kirsten Dunst trabalham juntas. O anterior foi As Virgens Suicidas (1999).- O personagem Luís XV foi oferecido a Alain Delon, que o recusou.- Judy Davis, que interpreta a Condessa de Noailles, esteve inicialmente cotada para a personagem Maria Theresa. - O governo francês concedeu à equipe de filmagens uma permissão especial para que rodasse cenas no Palácio de Versailles.- Apesar do Salão de Espelhos estar em restauração na época das filmagens, a diretora Sofia Coppola conseguiu permissão para rodar no local a cena de baile do casamento entre Maria Antonieta e Luís XVI.- O orçamento de Maria Antonieta foi de US$ 40 milhões.





Deu dó de Sofia Coppola, com seu jeito de menina desajeitada que acabou de inaugurar o vestido do baile de formatura, sendo alvejada pelos críticos no último Festival de Cannes. Três anos depois de só ouvir elogios por seu segundo filme, Encontros e Desencontros, talvez ela esperasse uma semelhante recepção ao seu novo trabalho, Maria Antonieta (Marie Antoinette, 2006), livre biografia da rainha da França. Não foi bem assim.
Mas não se engane: Sofia é segura do que realiza atrás das câmeras e fez de Marie Antoinette uma ambiciosa provocação. Se colheu tempestade, não foi por ter plantado flores.
Antes de mais nada, dar uma visão americana de ícones da francofilia - inclusive com permissão para filmar dentro do Palácio de Versalhes - já é um convite à controvérsia. E, em si, o próprio filme se estrutura sobre elementos conflitantes. O retrato de época vem acompanhado de trilha sonora roqueira contemporânea com Strokes, Siouxsie, Gang of Four. Os cerimoniosos personagens da história francesa são interpretados ou por jovens estadunidenses (Kirsten Dunst como Maria Antonieta, Jason Schwartzman como Luis XVI) ou por comediantes e atores de segunda linha (Steve Coogan, Molly Shannon, Rip Torn como Luis XV). E a maior fonte de conflito: o estilo limpo de Sofia versus o rebuscamento do tema.
Busque na memória algum filme de época britânico... violinos, gruas, grandes travellings, planos elaboradíssimos, não é? Pois Sofia Coppola trabalha do lado oposto, cultivado desde a sua estréia, As Virgens Suicidas (1999): planos curtos (os cortes não são videoclípticos, mas ocorrem de forma sucinta), enquadramentos que evitam close-ups (dramatizações) desnecessários, utilização ostensiva de elipses temporais. Se fosse possível resumir o cinema da diretora em uma palavra, seria franco. E nada está mais longe das solenidades da realeza.
Alter-ego inconformada
O filme começa muito bem trabalhando em cima desses antagonismos. Aos 14 anos, a arquiduquesa austríaca Maria Antonia é enviada a Paris para se casar com o príncipe Luis XVI - forma de seguir uma linhagem de nobres e manter a boa relação entre as duas nações. Não é fácil, porém, a adaptação da adolescente aos modos franceses. Descendente de romanos, de gestos afetuosos, ela estranha a frieza da rotina de Versalhes. Tudo se complica quando demora em gerar um herdeiro ao trono. A languidez de Luis XVI não ajuda.
Sofia Coppola consegue armar muito bem o cenário e a atmosfera, dando toques de autoralidade à biografia da rainha. Que graça tem contar uma história conhecida por todos, afinal, se não for para inserir particularidades? Aos poucos, a personagem se torna alter-ego da cineasta: oprimida num ambiente que lhe demanda sucessos, gentilezas, presa num mundo que quer enquadrá-la, enfim. Maria Antonia, agora conhecida como Rainha Maria Antonieta por seus súditos, precisa aprender rápido a satisfazê-los. E é assim que Sofia Coppola deve se sentir diante das expectativas da crítica. Se a personagem se rebela (e o filme se ocupa a maior parte do tempo em mostrar essa inconformação), do seu lado a cineasta também insiste em preservar sua liberdade.
Marie Antoinette não é um filme irretocável. Sofia, ironicamente, acaba refém de sua ferramenta mais preciosa: as elipses, esse recurso que produz saltos narrativos para suprimir passagens que então ficam implícitas. No começo do filme as elipses caem bem, já que reproduzem a rotina óbvia do palácio durante a adolescência da rainha. A partir da metade, porém, quando a trama passa a incluir duas décadas de acontecimentos esparsos (mortes, nascimentos, adultérios, reformas), as elipses perdem ligação. Saltando de momento em momento, o filme termina sem unidade.
Concisão era uma qualidade de As Virgens Suicidas e Encontros e Desencontros, mas há que se considerar que eram histórias curtas, quase como contos. (Imagine Marie Antoinette encerrando-se após o primeiro parto do filme, e a comparação fica mais nítida.) Isso pode representar um problema para Sofia Coppola daqui em diante. Quando se arriscou numa biografia horizontal (que engloba a vida inteira do biografado) e precisou fugir da sua fórmula padrão, a narrativa vertical (um único momento que define toda a vida de um personagem), ela patinou.
Saiu-se com um filme imperfeito, sim, mas não um filme descartável, como fizeram crer os críticos de Cannes. Sofia ainda merece (muito) crédito, pelo simples fato de tentar.
espero que gostem
bjus