Olá gente,
faz tempo que não escrevo aqui, além de está em semana final de prova e fimd e período, passei por situações chatas com minha mãe estes dias, foi dolorido e de uma ofrte aprendizagem para meu eu pessoal. Bem, detalhes não são precisam ter, mais aprendir com isso que realmente meu caminho é este....
Vou ser um cineasta e a vida cada dia mais me levar a ir de encontro com o meu percurso, segundo algunjs filosofos e por que não religiosos, esta tracado o meu caminho para o mundo do cinema e da cultura e pretendo sim, dar o melhor de mim para meu destino.
Aprendi a saber respeitar os caminhos alheios e conviver melhor com as opções opostas a mim.
agora como estou com muito estudo e me enundando no mundo da língua portuguesa indico este filme para vocês começarem as férias com o pé direito.
Vou expor 5 motivos para que aja empolgação ao ver este filme:
1. Você não precisa saber nada do século 18 para gostar do filme. A diretora Sofia Coppola focou a história na vida da adolescente rainha que adora festas e badalações como as meninas de hoje.
2. Kirsten Dunst interpreta "Maria Antonieta" e está totalmente diferente dos filmes do "Homem-Aranha". Se ao lado do herói aracnídeo ela era muito densa e emotiva, neste, a atriz está divina ao interpretar uma adolescente fútil e ao mesmo tempo repleta de responsabilidades.
3. A trilha sonora é incrível e moderna, apesar da trama ser ambientada láááá em mil setecentos e bolinha. O namorado de Sofia Coppola, Thomas Mars, da banda Phoenix, deve ter dado uma ajudinha.
4. O estonteante Palácio de Versalhes é o grande cenário do longa-metragem. "Maria Antonieta" foi o único filme da história do cinema que conseguiu autorização para ser gravado no interior do palácio. Já imaginou?
5. O figurino e a fotografia são perfeitos. Os tons das cores são bem combinados com as roupas e os sapatos rococó. Há muitos cabelos extravagantes, champagnes e doces perfeitos. Corra para a locadora!
A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.
Sofia Coppola conheceu a biografia de Maria Antonieta em 2000, através da historiadora francesa Evelyne Lever. Na época ela adquiriu os direitos de adaptação para o cinema de seu livro, sendo acompanhada pela autora em sua 1ª visita ao Palácio de Versailles, em 2001. Posteriormente Lever trabalhou como consultora técnica do filme, preparando um dossiê sobre a rainha, de forma a evitar erros sobre sua história. - Sofia Coppola se recusou a ler a famosa biografia de Maria Antonieta escrita por Stefan Zweig, por considerá-la rigorosa demais. A diretora preferiu se basear no livro de Antonia Fraser, que faz da rainha um personagem mais humano.- Inicialmente Maria Antonieta seria produzido antes de Encontros e Desencontros (2003), filme anterior de Sofia Coppola. A diretora estava trabalhando no roteiro de Maria Antonieta, mas vinha tendo dificuldades com a pesquisa histórica e a quantidade de personagens. Foi durante este processo que ela concebeu o roteiro de Encontros e Desencontros, cujas filmagens tiveram início antes.- Este é o 2º filme em que a diretora Sofia Coppola e a atriz Kirsten Dunst trabalham juntas. O anterior foi As Virgens Suicidas (1999).- O personagem Luís XV foi oferecido a Alain Delon, que o recusou.- Judy Davis, que interpreta a Condessa de Noailles, esteve inicialmente cotada para a personagem Maria Theresa. - O governo francês concedeu à equipe de filmagens uma permissão especial para que rodasse cenas no Palácio de Versailles.- Apesar do Salão de Espelhos estar em restauração na época das filmagens, a diretora Sofia Coppola conseguiu permissão para rodar no local a cena de baile do casamento entre Maria Antonieta e Luís XVI.- O orçamento de Maria Antonieta foi de US$ 40 milhões.
Deu dó de Sofia Coppola, com seu jeito de menina desajeitada que acabou de inaugurar o vestido do baile de formatura, sendo alvejada pelos críticos no último Festival de Cannes. Três anos depois de só ouvir elogios por seu segundo filme,
Encontros e Desencontros, talvez ela esperasse uma semelhante recepção ao seu novo trabalho, Maria Antonieta (Marie Antoinette, 2006), livre biografia da rainha da França. Não foi bem assim.
Mas não se engane: Sofia é segura do que realiza atrás das câmeras e fez de Marie Antoinette uma ambiciosa provocação. Se colheu tempestade, não foi por ter plantado flores.
Antes de mais nada, dar uma visão americana de ícones da francofilia - inclusive com permissão para filmar dentro do Palácio de Versalhes - já é um convite à controvérsia. E, em si, o próprio filme se estrutura sobre elementos conflitantes. O retrato de época vem acompanhado de trilha sonora roqueira contemporânea com Strokes, Siouxsie, Gang of Four. Os cerimoniosos personagens da história francesa são interpretados ou por jovens estadunidenses (Kirsten Dunst como Maria Antonieta, Jason Schwartzman como Luis XVI) ou por comediantes e atores de segunda linha (Steve Coogan, Molly Shannon, Rip Torn como Luis XV). E a maior fonte de conflito: o estilo limpo de Sofia versus o rebuscamento do tema.
Busque na memória algum filme de época britânico... violinos, gruas, grandes travellings, planos elaboradíssimos, não é? Pois Sofia Coppola trabalha do lado oposto, cultivado desde a sua estréia, As Virgens Suicidas (1999): planos curtos (os cortes não são videoclípticos, mas ocorrem de forma sucinta), enquadramentos que evitam close-ups (dramatizações) desnecessários, utilização ostensiva de elipses temporais. Se fosse possível resumir o cinema da diretora em uma palavra, seria franco. E nada está mais longe das solenidades da realeza.
Alter-ego inconformada
O filme começa muito bem trabalhando em cima desses antagonismos. Aos 14 anos, a arquiduquesa austríaca Maria Antonia é enviada a Paris para se casar com o príncipe Luis XVI - forma de seguir uma linhagem de nobres e manter a boa relação entre as duas nações. Não é fácil, porém, a adaptação da adolescente aos modos franceses. Descendente de romanos, de gestos afetuosos, ela estranha a frieza da rotina de Versalhes. Tudo se complica quando demora em gerar um herdeiro ao trono. A languidez de Luis XVI não ajuda.
Sofia Coppola consegue armar muito bem o cenário e a atmosfera, dando toques de autoralidade à biografia da rainha. Que graça tem contar uma história conhecida por todos, afinal, se não for para inserir particularidades? Aos poucos, a personagem se torna alter-ego da cineasta: oprimida num ambiente que lhe demanda sucessos, gentilezas, presa num mundo que quer enquadrá-la, enfim. Maria Antonia, agora conhecida como Rainha Maria Antonieta por seus súditos, precisa aprender rápido a satisfazê-los. E é assim que Sofia Coppola deve se sentir diante das expectativas da crítica. Se a personagem se rebela (e o filme se ocupa a maior parte do tempo em mostrar essa inconformação), do seu lado a cineasta também insiste em preservar sua liberdade.
Marie Antoinette não é um filme irretocável. Sofia, ironicamente, acaba refém de sua ferramenta mais preciosa: as elipses, esse recurso que produz saltos narrativos para suprimir passagens que então ficam implícitas. No começo do filme as elipses caem bem, já que reproduzem a rotina óbvia do palácio durante a adolescência da rainha. A partir da metade, porém, quando a trama passa a incluir duas décadas de acontecimentos esparsos (mortes, nascimentos, adultérios, reformas), as elipses perdem ligação. Saltando de momento em momento, o filme termina sem unidade.
Concisão era uma qualidade de As Virgens Suicidas e Encontros e Desencontros, mas há que se considerar que eram histórias curtas, quase como contos. (Imagine Marie Antoinette encerrando-se após o primeiro parto do filme, e a comparação fica mais nítida.) Isso pode representar um problema para Sofia Coppola daqui em diante. Quando se arriscou numa biografia horizontal (que engloba a vida inteira do biografado) e precisou fugir da sua fórmula padrão, a narrativa vertical (um único momento que define toda a vida de um personagem), ela patinou.
Saiu-se com um filme imperfeito, sim, mas não um filme descartável, como fizeram crer os críticos de Cannes. Sofia ainda merece (muito) crédito, pelo simples fato de tentar.
espero que gostem
bjus