segunda-feira, 14 de julho de 2008


Atualizar meu blog e conseqüentemente minha coluna no antena mix foi desafiado neste semestre, o universo anda confiando em mim e me dando tarefas complexas, mais belíssimas e que tou desempenhado com todo profissionalismo possível. Me sinto honrado em cada confiança posta em mim para execução de tais tarefas.
Ontem assisti o Filme Transamerica. Não é um filme pretencioso de ser um bandeira trans, mas ao mesmo tempo não é babaca e superficial como outros tantos. É um lance muito astral. Situações cotidianas e sem esterótipos. Eu nunca tive atração por trans e muito menos questionei a minha postura sexual. Acho que as pessoas que tem essa meta, mudança de sexo, devem ter uma personalidade superior a sociedade, por que passam 24 hs por dia enfrentando preconceitos de todos - seus e dos outros. Mas para mim isso, apesar de ser o tema do filme não me parece ser o foco essencial. Acho que o foco está no enfrentamento que as pessoas tem no dia-a-dia para quelaquer situação que foge a regra. Acho que esse é o sentimento que fica em nossa alma. O filme mostra a relação pai e filho, traumas, visões de mundo e culturas. Acredito que todos irão se identificar com alguma situação exposta pelo roteirista do longa.
Felicity Huffman é a principal razão pra se assistir Transamérica. O filme é dela e é ela quem segura o filme, levando o Globo de Ouro de melhor atriz e perdendo o Oscar para Reese Witherspoon (inaceitável!)como o transsexual Bree. A interpretação de Huffman é inacreditável! Boquiaberto! Bree está fazendo terapia para mudar de sexo e recebe uma ligação de Nova Iorque de que seu filho de 17 anos, que não lhe conhece, está preso. Sua psicóloga faz pressão que só permitirá a operação caso Bree socorra seu filho. Ela vai pra estrada resgatar o filho(o fofinhu Kevin Zegers), mas não revela que é seu pai, e sim uma moça que trabalha pra igreja.
O engraçado é que Bree aparenta mesmo uma senhora conservadora, de nada lembra as trans escandalosas que a gente conhece na noite. Um roadie movie normalzinho que se sustenta pela interpretação de Huffman e por brincar com os gêneros sexuais de forma delicada e sensata.
Essa vai minha indicação para este momento ao qual passo em minha vida e peço aos leitores que não foquem só na sexualidade e sim no conjunto total do filme e sua lições.
Bom filme!

2 comentários:

Carlos Eduardo disse...

Acho que você comentou bem sobre o filme. Realmente não é um filme pra se ver sexo, ou todos os outros clichês que circulam pelo mundo dos Transexuais/Travestis.
É difícil ver o filme com maus olhos.

beijo.

http://putoanonimo.blogspot.com

Rique Ruffato disse...

Saiba que você é o único ANTENADO que atualiza seu espaço com uma certa freqüencia no ANTENA MIX... Tiro o meu chapéu pra ocê, bonitão!!!
Xeirunssssssssss...
henrique Ruffato.