quinta-feira, 4 de setembro de 2008

FESTIVAL MIX BRASIL EM PERNAMBUCO

Então coloquei matéria colada do site mix Brasil e feita pelo meu amigo Hélio Filho. Irei a mostra para depois fazer meus comentários.
Festival Mix Brasil sobe o mapa e chega a Recife na próxima segunda-feira
Por Hélio Filho

A intinerância do Festival Mix Brasil de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual continua rodando os quatro cantos do Brasil e chega a Recife entre os dias 8 e 10 de Setembro. A capital pernambucana terá a oportunidade de conferir dois programas nacionais de curtas e mais dois internacionais, além dos longas especiais "Meus Tempo de Super 8" e "Na Alegria e Na Tristeza". As exibições rolam no Teatro do Parque, na Rua do Hospício, 88 - Boa Vista.No longa francês "Meus Tempos de Super 8", é contada a história de dois amigos, um gay e uma lésbica, que acompanham o surgimento dos movimentos gay e feminista na França. Já "Na Alegria e Na Tristeza" é uma produção norte-americana que conta a vida de casais formados por pessoas de diferentes nacionalidades e mostra como pode ser rica e gostosa essa msitura internacional.
Nos programas de curtas nacionais, os destaques são:
“Acorda” (Roberta Marques, 2005),
“Beijo de Sal” (Fellipe Barbosa, 2006) e
“69 – Praça da Luz” (Carolina Markowicz e Joana Galvão, 2007).
Já nas produções internacionais,
“Escombros” (Justin Kelly, 2006, EUA),
“Alto Risco” (Nahuel Losada, 2007, Espanha) e
“Spinning” (Heidi Arnesen, 2006, Noruega) prometem chamar a atenção.
A mostra é uma realização da prefeitura de Recife por meio de sua Coordenação DST/Aids e da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã/Gerência de Livre Orientação Sexual. Mais informação pelo telefone (81) 3232-1553.
Festival Mix Brasil em Recife – 8, 9 e 10 de setembro
Programa I de curtas nacionais:
- “Acorda” (Roberta Marques, 2005)- “Doce e Salgado” (Chico Lacerda, 2007)-
“Ta” (Felipe Sholl, 2007)-
“O Papel das Dobras” (Bruno Jorge, 2007)-
“Meu Cão Me Ensina a Viver” (Filipe Moura, 2007)-
“Bárbara” (Carlos Gradim, 2007)-
“Beijo de Sal” (Fellipe Barbosa, 2006)
Programa I de curtas estrangeiros:-
“Alto Risco” (Nahuel Losada, 2007, Espanha)-
“Aquarela da Fama” (Darren Stein, 2007, EUA)-
“Casa da Mami” (Aron Kantor, 2007, EUA)-
“Gay Zombie” (Michael Simon, 2007, EUA)-
“Lucky” (Dan Faltz, 2006, EUA)-
“Possessão” (Hervé Joseph Lebrun, 2007, França)-
“Rabo de Foguete” (Hilari Scarl, 2007, EUA)
Programa II de curtas nacionais:
- “Se Pá…” (Dácio Pinheiro, Ed Andrade, Rick Castro, Carolina Gold, Luciana Taliani, Marina Meirelles, Lau Neves, 2007)-
“Operação Camuflagem” (Leonardo Ayres, 2006, Rio de Janeiro)-
“Flores de 70” (Vinícius Cruxen, 2007, Porto Alegre)-
“69 – Praça da Luz” (Carolina Markowicz e Joana Galvão, 2007)-
“Algolagnia” (Túlio Bambino, 2006, Rio de Janeiro)
Programa II de curtas estrangeiros:-
“Escombros” (Justin Kelly, 2006, EUA)-
“Spinning” (Heidi Arnesen, 2006, Noruega)-
“Brócolis” (Ann Husaini, 2005, EUA)-
“Passada” (Christy Wegener, 2007, EUA)-
“Quero Ser uma Secretária” (Sarah Wood, 2006, Reino Unido)-
“Flores no Parque (ou os Primeiros Beijos)” (Mariel Macia, 2006, Espanha)-
“Vida Privada” (Abbe Robinson, 2006,Reino Unido).
Beijos a todos e bom Festival.

segunda-feira, 14 de julho de 2008


Atualizar meu blog e conseqüentemente minha coluna no antena mix foi desafiado neste semestre, o universo anda confiando em mim e me dando tarefas complexas, mais belíssimas e que tou desempenhado com todo profissionalismo possível. Me sinto honrado em cada confiança posta em mim para execução de tais tarefas.
Ontem assisti o Filme Transamerica. Não é um filme pretencioso de ser um bandeira trans, mas ao mesmo tempo não é babaca e superficial como outros tantos. É um lance muito astral. Situações cotidianas e sem esterótipos. Eu nunca tive atração por trans e muito menos questionei a minha postura sexual. Acho que as pessoas que tem essa meta, mudança de sexo, devem ter uma personalidade superior a sociedade, por que passam 24 hs por dia enfrentando preconceitos de todos - seus e dos outros. Mas para mim isso, apesar de ser o tema do filme não me parece ser o foco essencial. Acho que o foco está no enfrentamento que as pessoas tem no dia-a-dia para quelaquer situação que foge a regra. Acho que esse é o sentimento que fica em nossa alma. O filme mostra a relação pai e filho, traumas, visões de mundo e culturas. Acredito que todos irão se identificar com alguma situação exposta pelo roteirista do longa.
Felicity Huffman é a principal razão pra se assistir Transamérica. O filme é dela e é ela quem segura o filme, levando o Globo de Ouro de melhor atriz e perdendo o Oscar para Reese Witherspoon (inaceitável!)como o transsexual Bree. A interpretação de Huffman é inacreditável! Boquiaberto! Bree está fazendo terapia para mudar de sexo e recebe uma ligação de Nova Iorque de que seu filho de 17 anos, que não lhe conhece, está preso. Sua psicóloga faz pressão que só permitirá a operação caso Bree socorra seu filho. Ela vai pra estrada resgatar o filho(o fofinhu Kevin Zegers), mas não revela que é seu pai, e sim uma moça que trabalha pra igreja.
O engraçado é que Bree aparenta mesmo uma senhora conservadora, de nada lembra as trans escandalosas que a gente conhece na noite. Um roadie movie normalzinho que se sustenta pela interpretação de Huffman e por brincar com os gêneros sexuais de forma delicada e sensata.
Essa vai minha indicação para este momento ao qual passo em minha vida e peço aos leitores que não foquem só na sexualidade e sim no conjunto total do filme e sua lições.
Bom filme!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Oscar 2008


O ano novo chegou e com ele mais uma vez o evento mais consagrado do cinema mundial, o oscar 2008. postarei para vocês aqui as indicações e façam suas apostas, depois do evento farei minhas críticas e elogios ao evento.


OSCAR 2008
INDICADOS:

Melhor Filme
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ Paramount Classics
SANGUE NEGRO Paramount Vantage Pictures
DESEJO E REPARAÇÃO Focus Feature
CONDUTA DE RISCO Warner Bros. Films
JUNO Fox Searchlight Pictures

Melhor Diretor
Ethan & Joel Coen ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ
Julian Schnabel O ESCAFANDRO E A BORBOLETA
Paul Thomas Anderson SANGUE NEGRO
Tony Gilroy CONDUTA DE RISCO
Jason Reitman JUNO

Melhor Ator
Daniel Day-Lewis SANGUE NEGRO
George Clooney CONDUTA DE RISCO
Viggo Mortensen SENHORES DO CRIME
Johnny Depp SWEENEY TODD
Tommy Lee Jones NO VALE DAS SOMBRAS

Melhor Atriz
Julie Christie LONGE DELA
Ellen Page JUNO
Marion Cotillard PIAF
Cate Blanchett ELIZABETH: A ERA DO OURO
Laura Linney THE SAVAGES

Melhor Ator Coadjuvante
Javier Bardem ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ
Casey Affleck O ASSASSINATO DE JESSIE JAMES PELO COVARDE ROBERT FORD
Tom Wilkinson CONDUTA DE RISCO
Philip S. Hoffman JOGOS DO PODER
Hal Holbrook NA NATUREZA SELVAGEM

Melhor Atriz Coadjuvante
Amy Ryan MEDO DA VERDADE
Cate Blanchett I´M NOT THERE
Tilda Swinton CONDUTA DE RISCO
Saoirse Ronan DESEJO E REPARAÇÃO
Ruby Dee O GANGSTER

Melhor Roteiro Original
JUNO
LARS AND THE REAL GIRL
CONDUTA DE RISCO
THE SAVAGES
RATATOUILLE

Melhor Roteiro Adaptado
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ
O ESCAFANDRO E A BORBOLETA
DESEJO E REPARAÇÃO
SANGUE NEGRO
LONGE DELA

Melhor Direção de Arte
SANGUE NEGRO
DESEJO E REPARAÇÃO
SWEENEY TODD
A BÚSSOLA DE OURO
O GÂNGSTER

Melhor Fotografia
SANGUE NEGRO
O ESCAFANDRO E A BORBOLETA
O ASSASSINATO DE JESSIE JAMES PELO COVARDE ROBERT FORD
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ
DESEJO E REPARAÇÃO

Melhor Figurinos
ELIZABETH: A ERA DE OURO
PIAF
SWEENEY TODD
DESEJO E REPARAÇÃO
ACROSS THE UNIVERSE

Melhor Edição
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ
O ÚLTIMATO BOURNE
SANGUE NEGRO
NA NATUREZA SELVAGEM
O ESCAFANDRO E A BORBOLETA

Melhor Maquiagem
PIAF
NORBIT
PIRATAS DO CARIBE NO FIM DO MUNDO

Melhor Trilha Musical
DESEJO E REPARAÇÃO
O CAÇADOR DE PIPAS
RATATOUILLE
CONDUTA DE RISCO
OS INDOMÁVEIS

Melhor Mixagem de Som
O ÚLTIMATO BOURNE
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ
TRANSFORMERS
SANGUE NEGRO
RATATOUILLE

Melhor Edição de Som
TRANSFORMERS
RATATOUILLE
O ÚLTIMATO BOURNE
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ
OS INDOMÁVEIS

Melhor Efeitos Visuais
TRANSFORMERS
A BÚSSOLA DE OURO
PIRATAS DO CARIBE NO FIM DO MUNDO

Melhor Canção
"Falling Slowly" ONCE
"That's How You Know" ENCANTADA
“So Close” ENCANTADA
“Happy Working Song” ENCANTADA
“Raise It Up” O SOM DO CORAÇÃO

Melhor Filme Estrangeiro
OS FALSÁRIOS Áustria
POST MORTEM Polônia
12 Rússia
BEAUFORT Israel
MONGOL Cazaquistão

Melhor Filme de Animação
RATATOUILLE
PERSEPÓLIS
TÁ DANDO ONDA

Melhor Animação em Curta-Metragem
MY LOVE Aleksandr Petrov
I MET THE WALRUS Josh Raskin
MADAME TUTLI-PUTLI Chris Lavis & Maciek Szczerbowski
EVEN PIGEONS GO TO HEAVEN Samuel Tourneux & Simon Vanesse
PETER & THE WOLF Suzie Templeton & Hugh Welchman

Melhor Documentário em Longa-Metragem
SOS SAÚDE
NO END IN SIGHT
TAXI TO THE DARK SIDE
OPERATION HOMECOMING: WRITING THE WARTIME EXPERIENCE
WAR/DANCE

Melhor Documentário em Curta-Metragem
FREEHELD
SARI´S MOTHER
THE CROWN
SALIM BABA

Melhor Curta-Metragem
AT NIGHT
THE SUBSTITUTE
THE MOZART OF THE PICKPOCKETS
TANGHI ARGENTINI
THE TONTO WOMAN



Colocarei aqui uma matéria publicada no site Ultimo segundo da IG em que faz uma breve explicação dos indicados esse ano.

Oscar 2008 prevê triunfo de filmes violentos.

LOS ANGELES, 22 FEV, por Cristiano Del Riccio (ANSA) - O Oscar de Melhor Filme será dado a uma produção violenta no próximo domingo, assim como serão mãos ensangüentadas que receberão a estatueta de Melhor Ator. Uma previsão para o Oscar 2008 não é difícil: quase todos os filmes e atores indicados ao prêmio de Hollywood parecem ter em comum este ano a crueldade e o desprezo pelos outros.
O grande favorito ao Oscar de Melhor Filme este ano é o violento "Onde os Fracos Não Têm Vez", filme dos irmãos Ethan e Joel Coen, que abraça diversos gêneros, do faroeste ao thriller, seguindo um assassino (interpretado pelo espanhol Javier Bardem) cujo sadismo de seus homicídios é igualado somente à sua aparência absurda.
Para os irmãos Coen, que já haviam ganhado o Oscar de Melhor Roteiro Original com "Fargo" (1996), esse pode ser um bom retorno, ainda que o final tenha deixado críticos e espectadores insatisfeitos. O cruel Bardem é o grande favorito à estatueta de Melhor Ator Coadjuvante.
O maior rival dos irmãos Coen no Oscar de Melhor Filme é uma outra história muito violenta, "Sangue Negro", na qual o diretor Paul Thomas Anderson conta em tons épicos e ao mesmo tempo brutais o nascimento da indústria do petróleo nos Estados Unidos e a crueldade dos homens que se tornaram os barões do petróleo.
Também nesse caso o filme conta com uma grande interpretação, a de Daniel Day-Lewis, que confere à maldade de seu personagem, o petroleiro protagonista do filme, uma grandiosidade que parece transcender a escala comum de valores morais.
Assim como Bardem, Day-Lewis é o grande favorito a conquistar uma estatueta por sua atuação, dessa vez na categoria de Melhor Ator, feito já alcançado pelo ator por sua interpretação em "Meu Pé Esquerdo" (1989).
Uma derrota de Day-Lewis não mudará o fato de o tema dominante ser a violência, porque quase todos os rivais do ator são personagens com más referências. Johnny Depp interpreta Sweeney Todd, um bárbaro assassino em série, enquanto George Clooney é um advogado com a consciência muito pesada, que usa seu talento para encobrir crimes e Viggo Mortensen é o motorista de um chefe da máfia russa e protagonista de uma das cenas mais violentas da história do cinema.
O único "herói" é Tommy Lee Jones, no papel do pai de um soldado norte-americano que é morto logo depois de voltar do Iraque e começa a investigar a morte do filho em "No Vale das Sombras".
A lista de candidatos a Melhor Filme é completada por "Conduta de Risco", que mostra um assassinato assustadoramente real, "Desejo e Reparação", que tem a clássica estrutura de um "filme de Oscar", e "Juno", o único filme que faz com que os espectadores saiam do cinema alegres (e que por isso mesmo provavelmente não tem muitas chances de vencer, já que a Academia tem preferência pelos grandes dramas).
A competição pelo prêmio de Melhor Atriz tem uma grande favorita na veterana Julie Christie, já premiada em 1966 por sua atuação em "Darling - A que amou demais" e que agora concorre por "Longe Dela", em que interpreta uma doente de Alzheimer.
Sua maior rival é a atriz francesa Marion Cotillard, que interpretou a cantora Edit Piaf no filme "Piaf - Um Hino ao Amor", apesar da resistência da Academia em premiar performances em língua estrangeira.
Uma surpresa pode ser a premiação de Ellen Page, a jovem protagonista de "Juno". As chances são poucas para Laura Linney ("The Savages") e Cate Blanchett ("Elizabeth - A Era de Ouro"), que esse ano conquistou uma rara dupla indicação, também concorrendo como Melhor Atriz Coadjuvante por interpretar Bob Dylan em "Não Estou Lá".
Nessa categoria, a concorrência é grande, com um leve favoritismo para Tilda Swinton, que interpreta a diretora de uma indústria que tenta salvar sua empresa com um homicídio em "Conduta de Risco".
A cerimônia do Oscar acontecerá no dia 24 de fevereiro no Teatro Kodak, em Los Angeles. (ANSA).
Então, comprem sua pipoca, refrigerante e façam suas apostas, pois eu já fiz a minha.
Beijos

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Sexo com amor.... real ou sobrenatural?



Estou muito feliz com as produções cinematográficas brasileiras atualmente, cada dia mais sou surpreendido com grandes produções que futuramente se tornaram clássico. O ano de 2007 esteve repleto de obras belíssimas que mobilizou a impressa brasileira e até mundial, esse ano espero ter surpresas entre os filmes que irão estrear, apesar que a primeira produção que fui assistir deixou a desejar. O filme em questão nos mostra um tema muito comum em nosso dia a dia. Dirigido por Wolf Maia, “Sexo Com Amor?” poderia ser descrito simplesmente como medíocre, mas ele vai além. Torna-se difícil identificar o que é pior na produção: a direção, as atuações ou as trilhas desnecessárias e sem motivo. Jorge (José Wilker, de “O Maior Amor do Mundo”) e Mônica (Marília Gabriela, de “Avassaladoras”) vivem muito bem. Ela sabe dos casos extraconjugais dele e a única coisa que exige é que nunca deixe isso atrapalhar seu casamento. Porém, Jorge está apaixonando-se por Luíza (Carolina Dieckmann), professora primária de seu filho. Esta, por sua vez, tem um relacionamento difícil com o namorado Pedro, já que não se deixa envolver totalmente por ele por conta de seu conturbado caso com Jorge. Paralelo a isso, outras duas histórias desenrolam-se, como a de Pedro (Eri Johnson, de “Uma Aventura do Zico”) e Mara (Maria Clara Gueiros, de “Xuxa Gêmeas”), que encontram dificuldades na cama. Ela já não sente mais tanto desejo quanto antes e ele está à flor da pele. Para completar, uma sobrinha cheia de más intenções chega para passar férias na casa do casal suburbano, provocando nele ainda mais desejo. E então conhecemos o terceiro casal da trama: Rafael (Reynaldo Gianecchini, de “O Primo Basílio”), que não consegue deixar de trair a esposa Paula (Malu Mader, de “Sexo, Amor e Traição”), até o dia em que suspeita que ela esteja lhe dando o troco.
No meio de tanto desejo, traições, ciúmes, paixões e fantasias, que poderia ter sido uma intrincada rede de relações, o longa-metragem é superficial. Não há profundidade na maioria dos personagens, o que faz com que a história passe quase despercebida. A verdade (e provavelmente seu maior problema) é que é mal realizado em todos os seus aspectos. Resta salientar que se trata da refilmagem de um bem-sucedido longa chileno de mesmo título, que arrebatou bilheteria no país de origem.




Wolf Maia mais uma vez conseguiu a proeza de fazer um filme naquele estilo novelão que ganha às telas de cinema. Entre ele e Daniel Filho, ainda não consegui distinguir quem é pior, porque no fundo os dois fazem o mesmo cinema fraco e de planos sem nenhuma criatividade. É o básico do básico para o espectador que venera a Rede Globo até mesmo quando pode estar livre de sua programação.
O elenco chega a ser constrangedor. Em meio a tantos nomes globais, o que dá a uma produção como essa a garantia de certo público nas salas, eles conseguem ser ainda piores que em suas atuações medianas de novela. Marília Gabriela segue no seu papel de sempre, sem mudar nenhuma vírgula de sua atuação (seja qual for à personagem); Malu Mader é Malu Mader de novo e Gianecchini talvez seja o mais assustador da película. Tão fraco que chega a ser embaraçoso – e isso para não falar da ponta de Danielle Winits (“Se Eu Fosse Você”) como uma inacreditável aeromoça americana, com direito a sotaque gringo forçado. Para não dizer que nada se salva no filme, há Maria Clara Gueiros, que fecha uma parceria hilária com Eri Johnson. O casal está divertido, em sintonia e quase parece real vez por outra. Suas cenas juntos são impagáveis, garantindo boas risadas.
Filmes como "Sexo com Amor?" chegam a ser tão fracos que não existem muitos comentários apropriados. A sensação que eu tive foi mesmo de descrença de ver algo daquele tipo na tela. Quase constrangida – e olha que eu nem participei da realização dele. E francamente, alguém pode explicar o que é aquela trilha sonora? Lamentável. Mais ainda me sinto disponível e com forte esperança quem teremos muitos clássicos em 2008 no mundo cinematográfico nacional.