quinta-feira, 10 de maio de 2007

Eu ainda melhoro... tenho fé nisso


Bem...


como tinha prometido a vocês que não deixaria de postar nesse mundo virtual, ando faltamndo com respeito aos devidos leitores que aqui entram para prestigiar com meus escritos, mais meu mundo não ta nada legal por enquanto, ainda continuo desempregado, sem apoio familiar (que por sinal é de muita importância para o crescimento de um ser), sem amor e muita coisa para produzir, meu mundo esta meio que estacionado ou seria pensativo, ando sem emoção e sem coragem para buscar o novo, tenho que melhorar e vou.

Hoje tou aqui na faculdade, que por sinal esta sendo o único lugar que ainda me faz feliz e vou deixar mais um filme aqui que falar de perdedores e vencedores no mundo atual. Não que este seja um filme de alta ajuda, mais que ensina muito coisa que o ser humano tem em suas vidas e caminhos que você pode seguir sem entrar na depressão profunda por qual eu próprio estou passando. Este filme é lindo e merecia todoas as premiações possíveis, bem, mais nem tudo são trevas, fui convidado em primeira mão para vocês a compor a mesa de debate de um evento que a Petrobrás vai realizar aqui na faculdade com o filme o céu de Suely, que por sinal já coloquei materia na postagem anterior e espero que meu desempenho saia perfeitamente bem, não quero ser nem melhor, nem pior, só paenas diferente e nesse dia vou expor toda minha experiência no debate que vamos fazer. Bem e ainda tem uma peça que estou dirigindo na faculdade para a prova de filosofia, como as pessoas são medrosas e desorganizadas, não sei se vai acontecer, pois estou trabalhando todas as minhas energias para que o positivo aconteça.

Agora está aqui um pouco sobre este filme que para mim esta sendo um dos marcos do cinema.


PEQUENA MISS SUNSHINE



O sucesso de Pequena Miss Sunshine no Festival Sundance, em janeiro de 2006, lhe rendeu um contrato de US$ 10 milhões com a Fox Searchlight. Não demorou a ser apontado como a provável comédia-sensação de 2006. No entanto, se o êxito no evento americano leva o filme ao posto de cânone momentâneo do cinema independente (ou indie), também o relativiza. As situações e os personagens desse segmento da produção dos Estados Unidos, tocado às margens dos grandes estúdios, têm-se repetido significativamente desde a consagração de sexo, mentiras e videotape (1989), de Steven Soderbergh, quando a figura do “caso para divã” tornou-se ícone da contemporaneidade. Esses seres produzidos por seu tempo e por seu ambiente (centros urbanos motivadores de uma solidão degradante ou subúrbios e pequenas cidades inspiradores de exotismos), se somados aos do universo de David Lynch e dos irmãos Coen, escancaram a imagem dos frutos estragados da América.
Em linhas gerais, portanto, o cinema indie, desde o fim dos anos 80, é um catálogo de patologias. Os personagens são mostrados como deslocados, invariavelmente patéticos, traumatizados por seu entorno, com traços gritantes de suas ”anormalidades”. Poderiam ser sintomas de uma sociedade em crise, mas, pelo modo como são filmados, tornam-se supostos diagnósticos críticos e evidenciam a disposição em afirmar uma superioridade dos cineastas — e também dos espectadores — em relação ao que há de aberração nos tipos ficcionais.
MALUCOS INOFENSIVOSCom uma carreira construída no videoclipe, o casal Valerie Faris e Jonathan Dayton insere Pequena Miss Sunshine nesse universo de “anormalidades”, não sem disfarçar um ar de cópia em relação a outros diretores com a aura de indie (Todd Solondz, Paul Thomas Anderson, Wes Anderson). O longa narra a viagem de uma família de classe média, cujos membros são mostrados como malucos inofensivos. Há o pai com o discurso do “vencedor” na ponta da língua, o adolescente mergulhado em voto de silêncio, o avô consumidor de drogas, o tio gay malsucedido no suicídio e a garotinha com fixação em ser miss. Pois é para um concurso de miss mirim na Califórnia que todos vão, numa Kombi. Como é tradição nos road movies, o grupo passará por transformações ao longo do percurso, superando barreiras psicológicas, atualizando elos afetivos gastos e aceitando a imperfeição da vida.
O olhar do casal de cineastas mira para dois lados. Ora ri dos personagens ao submetê-los ao ridículo, ora se alia às esquisitices deles, vendo-as como libertárias. Porém, teme a emoção. A aproximação com a intimidade afetiva logo é rompida pela inserção do nonsense e da piadinha sobre a dor daqueles personagens. Não deixa de ser um filme-reflexo de uma geração da produção americana recente.
O que já se disse:
“Com ótimas piadas e atuações, é uma ode aos fracassados em uma terra que só valoriza os vencedores.” (Ricardo Calil na revista
VIP, outubro/06)




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